No único
país nas Américas a fazê-lo, o presidente do Paraguai Mario Abdo Benítez anunciou
a ruptura das relações diplomáticas com a Venezuela, em decisão anunciada logo
após a posse do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
A
ruptura acarreta o fechamento da Embaixada do Paraguai em Caracas e a retirada
imediata dos diplomatas lá acreditados. Além disso, anunciou-se o cancela-
mento de um acordo de vistos com a Venezuela - o que, segundo o governo
paraguaio afetará apenas funcionários do regime.
Nesse
sentido, o Presidente Benitez lembrou
que, como membro do Grupo de Lima, o Paraguai não reconhece o resultado
da última eleição na Venezuela, falando em "um processo eleitoral
ilegítimo". Em nota, a chancelaria
paraguaia informou que a crise política na Venezuela "é de índole interna
e cabe aos próprios venezuelanos resolvê-la".
Igualmente,o Presidente Benitez especifica que ordenou o fechamento de
nossa embaixada e a imediata retirada do pessoal diplomático do Paraguai
acreditado na Venezuela". Para Abdo
Benitez, os líderes políticos da região deveriam adotar medidas que protejam o
Povo e a Democracia venezuelanos.
Como se sabe, na passada semana o Grupo de Lima anunciou que não reconheceria
o governo venezuelano se o presidente Maduro assumisse um novo mandato de seis
anos. O único país do grupo a discrepar foi o México, em que assumiu o
presidente Andrés Manuel López Obrador...
Ainda no que concerne ao Grupo de Lima, criado em 2017, por iniciativa do governo peruano (e com o escopo de pressionar pelo restabelecimento da democracia na Venezuela), o Equador, por intermédio de seu presidente Lenin Moreno anunciou que também retirou seu Embaixador de Caracas, mas apressou-se em aduzir que não rompeu relações com a Venezuela...
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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