A
inopinada resolução do deputado federal do PSOL, Jean Wyllys, que já está fora
do país, manda mensagem confusa para o meio político, ao renunciar ao terceiro
mandato, e fugir para o exterior (não-identificado).
Em
entrevista a O Globo, em novembro,
logo após o segundo turno das eleições o deputado contou que passou a utilizar
escolta policial para andar pelas ruas, por causa de ameaças recebidas de
apoiadores do presidente-eleito Jair Bolsonaro.
No Congresso, Jean fizera forte
oposição ao então também deputado, chegando a cuspir nele, em 2016, após
discussão durante a votação do impeachment
da então presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara.
Em entrevista ao jornal "Folha de S. Paulo", Jean afirma que não pretende informar em qual
país irá viver a partir de agora, destacando que a violência contra ele teria
sido "banalizada" nos últimos meses.
Uma parte desse processo de ódio, é atribuída à divulgação de falsas
notícias, como a de que ele seria o responsável pelo projeto apelidado de
"kit gay" ou de teria a
intenção de "homossexualizar
crianças".
Quem deverá assumir a cadeira vaga na Câmara é o suplente Daniel Miranda
(PSOL), que é vereador do Rio desde 2017.
Miranda declarou a O Globo que
se surpreendeu com a notícia. Para ele, é simbólico o fato de que, a partir de
fevereiro, ocupará vaga de um
homossexual, que é também o seu caso.
(Fonte: O Globo )
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