quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

Estados: Calamidade Financeira


                   

       Que sete estados já hajam decretado estado de calamidade financeira, se deve em parte à irresponsabilidade fiscal de uma série de governos. No entanto, o equilíbrio fiscal é possivel, como o provam as administrações Hartung no Espírito Santo.
         Por vezes, o desperdício é causado por 'heranças', em que uma Administração "herda" da anterior situação já precária, e muita vez não encontra meios e modos de vencer o problema.
          Veja-se, por exemplo, a crise enfrentada pelo estado de Goiás.  O governador Ronaldo Caiado (DEM) assinou  decreto no dia 21 com a medida que flexibiliza a administração do estado em crise.
            Dessarte, o decreto autoriza o governo estadual a descumprir critérios estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), parcelar ou atrasar o pagamento de dívidas  e suspender gastos não-essenciais, além de poder receber ajuda federal.
            Nesse sentido, a LRF prevê que, em caso de calamidade,  o estado seja dispensado  das metas fiscais estabelecidas na lei, como limite de gastos com pessoal e de dívidas. Para isso, o decreto precisa ser reconhecido em votação pela Assembleia.
            De acordo com o governo local, sessão extraordinária estava prevista para a terça-feira, dia 22. A validade do decreto será de seis meses, podendo haver prorrogação.
             No documento, Caiado afirma que Goiás registra alta constante dos gastos públicos, achatamento da arrecadação e elevado déficit fiscal. O rombos nas contas previsto para 2019 é de R$ 6 bilhões.
              Mais outros sete estados já decretaram estado de calamidade financeira: são o Rio de Janeiro (17.jun.2016), Rio Grande do Sul (22.nov.2018),  Minas Gerais (5.dez.2018),  Rio de Janeiro (28.dez. 2018), prorroga decreto;  Rio Grande do Norte (2.jan.2019);  Roraima (2.jan.2019); Mato Grosso (17.jan.2019) e Goiás (21.jan.2019).

( Fonte: Folha de S. Paulo )

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