É
uma estória da Carochinha esta de querer fazer passar a detenção do presidente
da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, por agentes do Sebin (o notório Serviço de
Inteligência Bolivariana) como se fosse iniciativa espontânea e não do Governo
Maduro. Guaidó, e a esposa, foram interceptados por duas caminhonetes do Sebin,
"com armas longas e homens encapuzados", e foram obrigados a descer
do veiculo em que viajavam.
Uma ação desse gênero, que recende a regime de exceção, haja sido
espontânea como se tentou a posteriori
fazer passar, é simplesmente ridículo, e não tem qualquer base na realidade.
A série de negativas, a começar pelo regime Maduro, só mostra a fraqueza
do regime, e o seu temor diante da reação da população.
A Sebin não deu justificativa para a detenção. Maduro também não se mani-festou.
Mas o governo venezuelano buscou se dissociar da detenção, ao afirmar que se
tratava de uma decisão "unilateral" de funcionários da Sebin.
"Soubemos que ocorreu uma situação irregular, em que um grupo de
funcionários, agindo de forma unilateral,realizaram procedimento irregular
contra o deputado Juan Guaidó", disse o Ministro da Comunicação, Jorge
Rodriguez, em declaração na TV Oficial.
Países latino-americanos e a OEA condenaram a ação. Também o fizeram os Estados Unidos, por meio do Secretário Mike
Pompeo. No fim do dia Guaidó chegou em Caraballeda, Estado de Vargas, aclamado
por centenas de seguidores. "Uma mensagem a Miraflores (o Palácio presiden-cial): o jogo virou, o Povo está nas ruas, aqui estão os símbolos da
pressão,da resistência, da for-ça.",disse no Comício. "Se queriam
enviar uma mensagem para que nos escondêssemos, aqui está a resposta do
Povo."
O deputado Guaidó convocou uma "grande mobilização em todos os
cantos da Venezuela", para o próximo dia 23 de janeiro.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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