Os dois
principais líderes italianos declararam "apoio veemente" ao movimento
dos "coletes amarelos", que continuam a protestar na França há quase
dois meses. Essa clara ingerência em
questões internas francesas foi iniciada por
Luigi di Maio (mov. 5 estrelas) e seguida por Matteo Salvini (Líder da
Liga, partido fascistóide de extrema direita), que foi ainda mais contundente:
"Apoio os cidadãos honestos que protestam contra um presidente que
governa contra seu povo."
A
inusitada ingerência dos dois líderes italianos em assuntos internos franceses
irritaram o governo francês e criaram um problema diplomático. Ontem, a
ministra de assuntos europeus do Pres. Macron, respondeu pelo Twitter: "A França tem cuidado para
não dar lições à Itália. Salvini e Di Maio deveriam aprender a limpar a casa
antes de falar."
Líderes políticos de oposição na Itália criticaram as declarações de
Salvini e Di Maio. Segundo opositores, os comentários seriam tentativa de
mobilizar a direita e os insatisfeitos com a elite política europeia na votação
para o Parlamento Europeu, que ocorre entre os dias 23 e 26 de maio.
"As loucuras que Di Maio falou violam o direito internacional, a
Carta das Nações Unidas e ameaçam as exportações italianas para a França",
disse Deborah Bergamini, vice-presidente do partido opositor Força Itália. "É uma manobra eleitoreira para
estimular as divisões e ganhar votos para as eleições europeias."
( Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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