Assim
como a Base Militar que o Brasil do Presidente Jair Bolsonaro pensava ofertar aos Estados
Unidos, e que tanto agradou ao Secretário de Estado Mike Pompeo, até que alguém
com trânsito internacional observou: ei, cuidado, o Brasil não é nenhum paiseco
para oferecer o solo pátrio como território para base da Superpotência!
O presidente decerto não sabia, mas alguns de seus colegas militares
mais antigos o terão relembrado que o Brasil só tem um exemplo de haver aberto
espaço para base militar estrangeira.
Trata-se do episódio do Presidente Getúlio Vargas que ofereceu ao
presidente Franklin D. Roosevelt base militar no Nordeste, durante a Segunda Guerra
Mundial, de que o Brasil participara com força expedicionária no campo aliado
(contra a Alemanha Nazista e a Itália fascista). Dada a maior proximidade do
Nordeste brasileiro a África foi instrumental para que os Estados Unidos chegassem mais rápido à África, sobretudo nas
regiões ao norte desse continente e com isso contribuíssemos para abreviação da
guerra naquela região contra as forças alemãs e italianas ( Eixo ).
Por isso, salvo essa exceção no Nordeste brasileiro, o Brasil nunca abrigou bases militares seja da
Superpotência, seja de outros países.
Agora, o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio pretende isentar
quatro países de visto para turista. Estariam na lista Estados Unidos, Canadá,
Austrália e Japão.
A ideia é que os brasileiros precisam de visto para irem como turistas a esses quatro países, mas os
nacionais americanos, canadenses, australianos e japoneses, não!
Essa determinação nunca foi adotada pelo Brasil. Tem a ver e muito com
soberania, e por isso o Brasil, quando se fala de visto, não isenta nenhum
país.
Pelo seu tamanho, o
Brasil é candidato a membro-permanente do Conselho de Segurança. No passado, quando da fundação das Nações
Unidas em Lake Success o Brasil
parecia predestinado a uma Cadeira no Conselho de Segurança das Nações
Unidas. O nosso grande eleitor era o Presidente Franklin Delano Roosevelt.
Se não houvesse morrido prematuramente, a cadeira seria nossa, e não da França,
como ocorreu, depois da morte de Roosevelt e a acessão do vice Harry Truman.
Mais tarde, na
presidência de Lula da Silva, o seu ministro
iniciou campanha para o Brasil tornar-se membro permanente do Conselho. Para tanto, se encetou custosa campanha de
colocar um grande número de missões diplomáticas em capitais da África, Asia e
Oceânia, mas além do gasto acrescido com as embaixadas a tal campanha nada conseguiria em termos de o Brasil tornar-se um candidato viável a assento do Conselho de Segurança das Nações Unidas..
( Fontes: carreira diplomática, embaixador Miguel A.Ozório
de Almeida (falecido) , Grande Enciclopédia Delta-Larousse )
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