Acostumado a ter um
Legislativo dócil, o presidente Donald Trump
acabou tropeçando feio, no seu embate com a experiente Madam Speaker da Câmara de Representantes,
Nancy Pelosi.
Depois da longa série de bonecos
republicanos sentados na presidência da Câmara, foi uma senhora experiência
(sem trocadilho) para Mr Trump que, depois da inútil batalha de desejar
empurrar goela abaixo do Legislativo o dinheiro para a construção do muro, teve
de contentar-se em fazer a vontade de Madam
Speaker, dada a lição prática que recebera em querer aplicar seus
"anti-métodos" de negociação para cima de alguém, que já viu passarem
muitos falastrões diante dela, os quais aprenderiam válidas lições do respeito
devido à uma calejada e determinada adversária.
O mais longo fechamento do governo de Tio Sam findaria com uma prática lição
para Mr Trump. As suas fanfarronices acabaram caindo no vazio. Não é bom
pressuposto o menosprezo do adversário - no caso, a adversária - cuja presença
na cadeira de Madam Speaker se marcam
pela firme resolução e experiência política, e não seria, por conseguinte, obra
de alguma fada de férias que Madam
Speaker agora segure o martelinho. Não é uma subordinada de Mr President, mas alguém calejado pelas
refregas políticas e para um maior preparo, não lhe faz diferença que os óbices
deixados para trás são encontráveis tanto na própria bancada - até a véspera
plena de vozes que viam a Pelosi como um monstro (construído por republicanos)
e que pensavam chegada a própria hora da
dispensa. A aritmética política sói ser mais complicada, como logo aprenderam
rivais que pensavam possível com ela terçar armas pelo cobiçado gavel, e agora chegou a vez do
tonitruante (mas algo vazio) presidente.
Bravatas do gênero podem provocar à
gente menor inútil sofrimento e vãs esperas.
Mas experiência e habilidade não se manifestam por acaso, e com os
favores da prática, acabam por prevalecer. Farsantes como Mr Donald Trump podem
infligir sacrifícios, mas com o lento passar dos dias, tenderão a
compenetrar-se de que há certas situações em que o posturing, a gesticulação e as vãs ameaças não costumam funcionar a
contento, se se adicionar uma pitada de tempo para que o adversário se
compenetre de que o remédio é dobrar-se a um valor mais alto que se alevanta.
Ser realista à custa da própria postura será solução amarga, mas no fim
inevitável e inelutável. Good-bye Mr
Trump.
( Fonte: The New York Times )
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