Que Trump constitui um
óbvio risco de segurança para os Estados Unidos, só um rematado hipócrita,ou
alguém conivente com tramas desse presidente, ousaria negá-lo.
Em se tratando de quem temos pela
frente, esse tipo de negativa não é mais aceitável, enquanto essa afirmação
corresponderia à óbvia má-fé de quem a expresse, dada a circunstância de ser um
fato de amplo conhecimento de que Donald Trump busca ocultar detalhes e
parcelas mesmo de suas reuniões com gospodin
Putin.
Nesse sentido, e para corroborar fatos
graves, que tem muito a ver com a segurança nacional americana, cresce com o
tempo a inquietude quanto ao tipo de primeiro mandatário que os Estados Unidos
elegeram (com a colaboração do chefe do FBI James
Comey, através de sua indescritível comunicação ao Congresso estadunidense
durante o chamado período da "eleição antecipada". Il
dolce farniente de Barack Obama, em mais de uma
oportunidade, há de ter igualmente 'ajudado' que Hillary fosse derrotada.)
Todas essas atitudes que podem e mesmo devem
ser consideradas deviant, se não
aconteceram decerto por acaso, terão seus motivos, muitos deles inconfessáveis.
Não há dúvida de
que o está atualmente ocorrendo - como o conteúdo da manchete do Estadão e que
provém de artigo do jornal Washington
Post: Trump ocultou de seus funcionários detalhes de suas
reuniões com Putin.
Tampouco carece
tapar sol com peneira, intentando esconder essa suspeitíssima atitude do
presidente americano, como se fora vezo de excessivo sigilo a postura deste
estranhíssimo mandatário.
Nesse sentido, reveste interesse
mas já desnuda o que está nu a seguinte frase de artigo do Washington Post:
"O presidente Donald Trump foi a extremos para esconder detalhes de suas
conversas com o presidente russo, Vladimir Putin, até mesmo tomando as
anotações de seu intérprete e o instruindo a não discutir com outras
autoridades o que havia sido conversado durante a reunião" : observações
colhidas junto a funcionários peloWashington Post.
Essas restrições impostas por
Trump fazem parte de padrão mais amplo, adotado pelo presidente para proteger
suas comunicações com Putin e impedir que até mesmo funcionários de alto
escalão de seu governo venham a saber de tudo o que ele disse a um dos
principais adversários dos Estados Unidos. Como resultado, autoridades
americanas disseram que não há registros, nem mesmo em arquivos confidenciais,
das interações pessoais de Trump em cinco locais nos últimos dois anos.Tal
lacuna seria incomum em qualquer presidência, ainda mais em uma na qual a
Federação Russa seria responsável por "uma campanha sem precedentes de
interferência eleitoral", consoante as agências de inteligência dos
Estados Unidos.
Nesse contexto,
acredita-se que o Procurador Especial Robert Mueller III esteja nos estágios
finais de uma investigação que se concentrou mormente em saber de Trump ou seus
associados conspiraram com a Rússia durante a campanha presidencial de 2016.
Segundo Strobe Talbott,
ex-vice-secretário de Estado e analista da Brookings Institution, que
participou de mais de uma dúzia de reuniões entre o presidente Bill Clinton e o
então presidente russo, Boris Yeltsin, na década de noventa. "Isso
prejudica o governo dos EUA - os especialistas e conselheiros de gabinete que
estão lá para servir (ao presidente) - e certamente dá a Putin muito mais
espaço para manipular Trump."
Aliados de Trump
disseram que o presidente acredita que a presença de subordinados afeta sua
capacidade de estabelecer um relacionamento com Putin, e seu desejo por segredo
também pode ter sido causado por vazamentos embaraçosos que ocorreram no início
de sua presidência. Em Helsinque, v.g., Trump e Putin se encontraram por duas
horas em particular, acompanhados apenas por seus intérpretes.Marina Gross, a
intérprete de Trump, foi vista saindo do encontro com páginas de anotações.
Essas inquietudes foram
agravadas por ações e posições que Trump adotara como presidente, posições
essas consideradas como favoráveis ao Kremlin.
Dessarte, ele rejeitou a acusação de interferência eleitoral da Rússia como uma
"farsa" e chegou mesmo a
sugerir que a Rússia tinha o direito de
anexar a Criméia, atacou repetidamente os aliados da Otan, resistiu aos
esforços para impor sanções a Moscou e começou a retirar as forças americanas
da Síria - um movimento que seus críticos encaram efetivamente como ceder
terreno à Russia. A própria assertiva de que o Exército Islâmico já estava
praticamente derrotado revoltou ao então Secretário da Defesa, o muito
respeitado General Mattis, e que foi um dos motivos para seu pedido de
exoneração.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo (retirado do Washington Post) )
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