Recordam-se da recente
e estranhíssima apreensão em um estreito vizinho do Mar Negro de navio
ucraniano pela marinha russa?
Agora, a montagem da
"crise" relativa a esse grande país próximo do sudeste russo, com uma
para lá de estranha declaração de que talvez em breve não mais exista um estado
independente da Ucrânia.
Pois não é o secretário de um
Conselho de Segurança russo, gospodin Patrushev. ou coisa parecida,
que vem fazer essa peculiar assertiva? Por
favor, não confundam com o outro, que demora nas Nações Unidas, em Manhattan. Quando
não há problema algum, e um funcionário de organismo do poder maior na região
aparece para dar esse estranho tipo de declaração, tem-se a impressão de que
alguém que se crê muito poderoso está muito interessado em fomentar algum
gênero de problema. No entender
da Rússia - guess who is behind the
assertion that is President Poroshenko the person that is most keen to provoke
this situation?[1]
Com o irrequieto gospodin Vladimir Putin - que já
provocou várias 'rebeliões' e ressuscitou antigos movimentos separatistas,
sempre na Ucrânia - tem-se a crescente incômoda impressão de que o Czar de
todas as Rússias está de novo inquieto, e parece desejar maquinar outras
crises, que estranhamente se assemelham àquelas que surgiam em torno da
Alemanha nazista, quando Berlin, sob Herr A. Hitler começou a mexer-se, em
propósitos nada pacíficos? Como a
anexação da península da Crimeia transcorreu sem maiores dificuldades, naquela
invasão por um estranhíssimo exército cujo uniforme não mostrava distintivos
nacionais, e que se apossou da península no curso de uma única jornada? Tudo correu bem (para eles, é claro), e excluída uma recomendação sem dentes da
Assembleia Geral das Nações Unidas, condenando a invasão, o único problema para
o Kremlin foram as sanções,
inventadas por Barack Obama, e que
até hoje subsistem?
Agora que o amigão de Vladimir Putin ao que
parece está sendo incomodado por notícias no Times e no Washington Post
de que Donald Trump não gosta de que as anotações de suas
reuniões com o grande amigo russo fiquem disponíveis nos arquivos do State Department, como era a prática quando o presidente estadunidense
era outra pessoa? E que por isso determina a esses intérpretes que não as
deixem disponíveis, para integrarem no futuro arquivos - obviamente
confidenciais - de tais reuniões de cimeira, o que é a prática corrente nos
demais países, quando se trate de conversações de tal alto nível?
(
Fontes: The New York Times, O Estado de
S. Paulo et al. )
[1]
Adivinhe quem está por trás da assertiva de que o presidente Poroshenko
seria a pessoa mais interessada em provocar tal situação?
(trad. do indigitado autor)
Nenhum comentário:
Postar um comentário