Segundo o novo Ministro
da Economia, Paulo Guedes, ele "vai buscar o boi na sombra". A
referência é a medidas para reduzir incentivos tributários a empresas e a altas
aposentadorias do funcionalismo.
Defendeu, se preciso, retirar
regra de gastos com saúde e educação.
O diagnóstico é o de ser preciso frear
o crescimento excessivo dos gastos públicos, que levou o país a um
endividamento em cascata e a altas taxas de juros. "A insistência do
Estado como o motor do crescimento produziu essa expansão dos gastos como
proporção do PIB".
Essa lógica, diz Guedes, corrompeu a
política, "estagnando a economia". Os maiores gastos do Governo são
com juros, Previdência e funcionalismo. Com a reforma previdenciária, Guedes
quer atacar os dois primeiros. Já despesa com a folha de pagamentos seria
alterada.
A reforma da Previdência poderia
produzir crescimento sustentado pelos próximos dez anos. Porém, caso ela não
seja aprovada pelo Congresso, o ministro afirma ter em mente um plano B, de "desindexar, desvincular e
desobrigar todo o Orçamento federal".
Na prática, seria retirar as
amarras da gestão pública.Entre elas, estariam despesas vinculadas, como as de
saúde e educação.
Em comentário de Vinicius Torres Freire às medidas propostas
pelo Ministro Guedes, ele quer desfazer
quarenta anos de estatismo em quatro de Bolsonaro.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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