domingo, 14 de janeiro de 2018

Viagem ao Chile de Papa Francisco

                    

       Desde a sua eleição ao sólio pontifício, Papa Francisco esteve em 27 países, mas até o presente não voltou à terra natal.
       Assinale-se que o Pontífice já esteve no Brasil, em 2013, Bolívia, Equador, Paraguai, Cuba, Estados Unidos, em 2015, México em 2016, e Colômbia, em 2017.
        Após a visita ao Chile, aonde Francisco chegará amanhã, dia quinze,  ele visitará ainda o Peru, a partir de quinta-feira, dia dezenove.
          Dezenas de milhares de argentinos cruzarão a fronteira para o Chile nesta semana, para ver Papa Francisco, em sua passagem pelo território vizinho ao argentino, e ser por Sua Santidade abençoados.
           O porta-voz vaticano, Greg Burke, afirmou apenas - sobre o motivo pelo qual ele ainda não voltou à Argentina como Pontífice - que o Papa vai sobrevoar o país a caminho do Chile e mandará sua tradicional mensagem para o Chefe de Estado quando estiver a bordo.
            O presidente Macri afirma esperar que seu mandato seja julgado  pela habilidade de seu governo em reduzir a taxa de pobreza na Argentina. Francisco tampouco é considerado próximo à oposição em seu país.  Teve relação difícil com a ex-presidente Cristina Kirchner, agora Senadora. Já seu marido, Nestor Kirchner, morto em 2010, amiúde dirigira palavras críticas à  Igreja.
             A relação com Cristina Kirchner teve também momentos difíceis, máxime quando o arcebispo Bergoglio manifestara simpatia ao locaute organizado pelos fazendeiros argentinos, e também ficou tensa, quando o Congresso  portenho aprovou o casamento gay, tornando-se o primeiro país na América Latina a fazê-lo.
               Depois, alçado ao sólio pontifício, melhorou a relação com a então presidente Kirchner, que o visitou na Santa Sé por mais de uma vez .
                As autoridades argentinas, antecipando tráfego pesado de veículos nas estradas de montanha, estenderam os períodos de abertura das fronteiras com o Chile, e acionarão reforços de funcionários para os postos de controle. "Estamos ansiosos pelo momento de recebermos a boa notícia do retorno do Papa à Argentin", disse Mariano García, coordenador-nacional do Ministério da Juventude na Argentina. Estima ele que quarenta mil pessoas cruzarão a fronteira para ver o Papa.

( Fonte:  O Estado de S. Paulo )



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