Por demasiado tempo, a presença ou a
sombra da presença de Eurico Miranda vem complicando a situação na colina de
São Januário.
Se era patética a sua defesa da
famigerada urna sétima - que se torna mais fraca a cada revés judicial - a posição
de Eurico Miranda se torna mais precária a cada volta do caminho.
Com efeito, nas palavras de O
Globo, a situação se afigura cada vez mais clara: "a dificuldade para reverter o processo
judicial que apura os votos da urna 7 ficou ainda mais clara depois de
ontem. O desembargador José Carlos
Varanda, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio, menos de uma hora depois de
ser sorteado relator do mandado de segurança da diretoria - tiro mais recente
do grupo de Eurico -, indeferiu a liminar que pedia a validação dos votos
depositados na urna sétima."
É de esperar-se, portanto, que as
procrastinações do grupo - ou diria melhor, grupelho - de Eurico Miranda
continuem. Com a decisão judicial de
ontem, tornou-se praticamente impossível que a (famigerada) urna sétima seja
reconsiderada até o fim do mandato de Eurico Miranda, marcado para a
terça-feira próxima, dia dezesseis, do ano da graça de 2018.
Ver-se afinal livre desta sárcina -
que a tudo apela, até para a tristemente famosa urna sétima, que só para
o mais crédulo dos mortais poderia aparecer como legal e sem pecado original -
poderá ser a oportunidade grande de abrir um novo futuro, de seriedade e apreço
sincero pelo clube da Cruz de Malta.
Decretado, por fim, o término do
mandato de Eurico Miranda (marcado para este dia dezesseis), o CRVG estará
livre afinal desta sárcina e realizada
a eleição, a chapa da oposição, encabeçada por Júlio Brant, terá a vitória
confirmada na eleição do Conselho Deliberativo.
( Fonte: O Globo )
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