A atual peregrinação pontifícia, a
exemplo de outras viagens papais, não está livre de perigos, como o demonstra a
longa escala no Chile e agora a visita
ao Peru.
Desde muito mantidos distantes dos
holofotes das grandes visitas papais, também
o sul da América Latina, como o evidencia a passagem de Papa Francisco pelo
Chile e proximamente no Peru, pode
apresentar problemas de segurança ao visitante pontifício, trazendo para a
distante América do Sul do Pacífico questões que, muita vez esperaram demasiado
para serem não só levantadas, mas também submetidas à respectiva apreciação, discussão e eventual solução.
Prevista para a data de hoje, quinta-feira,
dezoito de janeiro, a visita iminente do primeiro Sumo Pontífice
sul-americano é esperado sob a atenção
especial das forças de segurança. Nesse
sentido, o governo peruano determinou ontem, dezessete de janeiro, um reforço na
segurança para o Papa Bergoglio. A chegada do Santo Padre está prevista para a
jornada hodierna. Foram acionados mais de dezesseis mil policiais, militares e
agentes de inteligência na Capital, Lima, assim como nas cidades de Trujillo e Puerto Maldonado, aonde Papa Francisco transcorrerá até o próximo
domingo, dia 21 de janeiro, quando deverá regressar à Santa Sé.
Segundo divulgou a imprensa
peruana, uma freira da Nunciatura Apostólica atendeu, dias atrás, a telefonema
de uma mulher no qual ela afirmou que o Sumo Pontífice sofreria atentado
terrorista em Trujillo, no norte do Peru, cidade esta a que Francisco deverá
visitar no próximo sábado. As
autoridades investigam a citada ameaça.
Por outro lado, o chefe de polícia da
região de Trujillo, general César Vallejos, informou ontem que "várias ameaças"
contra o Pontífice feitas pela internet "estão sendo analisadas pelo
pessoal de inteligência e pela direção contra o terrorismo".
Dentro da natural preocupação que
tais ameaças possam criar, o governo peruano declarou que "membros de
diferentes unidades de polícia e dos órgaõs de inteligência do Ministério do
Interior estão prontos para evitar qualquer tipo de ameaça que possa
apresentar-se nas atividades programadas pela chegada do Papa".
Sob a mesma atmosfera de elevado
grau de segurança, franco-atiradores também serão acionados.
Nesse sentido, a polícia
iniciou ontem o reforço de segurança em Igrejas católicas, Cerca de oito mil
policiais e militares farão a segurança da missa campal prevista para o domingo
na base aérea de Las Palmas, em Surco, ao sul de Lima.
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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