No seu editorial de hoje, o New
York Times questiona a qualidade da
liderança de Donald Trump.
O seu constante zig-zag em termos de compromissos políticos já é forte
indicação da debilidade do atual presidente como líder.
Comparado com ele, o antecessor
Barack Obama, não obstante vacilar por
vezes, faria mostrar no embate de 2013,
quando o democrata se recusou a tirar os fundos da Lei do Tratamento custeável,
e a despeito de não ter a maioria no Congresso que o seu sucessor tem -
enquanto o GOP hoje prevalece tanto
no Senado, quanto na Câmara, esse não era o caso dos Democratas em 2013. E, sem embargo, lograra preservar o ACA da privação de fundos com que os republicanos visavam a esvaziar
a Reforma da Saúde que Barack Obama
fizera aprovar, quando tinham os democratas no primeiro biênio maioria nas duas
Câmaras.
Por quanto tempo, Donald Trump terá
maioria nas duas Casas do Congresso é uma questão em aberto. Não será com a sua
liderança insegura, e as constantes mudanças de posição, que ele logrará
convencer o Povo americano a confirmar o GOP
majoritário tanto na Câmara, quanto no Senado.
Seria, de resto, algo bastante
positivo se os votantes, no início do próximo biênio interrompessem a longa
permanência do GOP com o controle da
Câmara de Representantes. O Senado é,
decerto, outra estória, mas não se deve perder de vista que um presidente
errático como Trump, e com fraca e errática administração, pode ensejar ao partido
do burrinho que volte a ter o controle do Congresso. Por ora, tal não é sequer
considerado, mas quem tem tão pouca sensibilidade a ponto de negar aos Dreamers a sua permanência nos Estados
Unidos, o que seria atitude tão contrária ao espírito americano, pode ser a causa de uma senhora reviravolta
política.
( Fonte: The New York Times )
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