São estimadas graves as declarações da atual presidente do PT, a senadora Gleisi Hoffmann, que afirmou a um site: "Para prender o Lula, vai ter que prender muita gente, mas, mais do que isso, vai ter que matar gente. Aí, vai ter que matar".
Como assinala a respeito o editorial de hoje
do Estadão,diante da previsível
repercussão negativa causada por sua incontinência verbal, Gleisi tratou de
dizer que usou apenas uma "força de expressão" para caracterizar a
reação popular que, segundo ela, a condenação do chefão petista provocará, já
que "Lula é amado pelo povo brasileiro".
Lula, consoante escreveu Gleisi no Twitter "é o maior líder popular do
país e está sendo vítima de injustiças e violências que atingem quem o admira”. Assim, "como não se revoltar com
condenação sem provas?", questionou
a petista.
O Editorial do Estado de S. Paulo afirma
que "embora a ameaça de baderna e
de confrontos violentos seja grave, não se pode tomar ao pé da letra o que
disse a presidente do PT".
E segundo o editorial do jornal
paulista "Se os magistrados decidiram levar o caso adiante - e, pior,
condenar Lula à prisão, como já fez o juiz Sérgio Moro - é porque há um complô,
articulado pelas "elites", para evitar que o ex-presidente volte ao
poder.
E dessarte explica o Estado de S. Paulo a
sua tese: 'a ideia (...) é constranger o Judiciário, mas tal estratégia só
teria alguma chance de êxito se houvesse efetivo risco de grave comoção
nacional ante a eventual decisão de encarcerar Lula, razão pela qual os
petistas estão em-penhadíssimos em dar a impressão de que grande parte do
"povo" está de prontidão para enfrentar os "golpistas"
aninhados no Judiciário.'
O jornal conservador assim finaliza
a sua tese explicativa acerca das declarações da presidente petista: "O
caminho que o PT escolheu não lhe dá outra opção senão a de provocar confrontos
para que algo da desastrada profecia de sua presidente se
realize. Para sorte do País, porém,a ameaça de Gleisi Hoffmann apenas simboliza
o desvario que tomou conta dos petistas desde que seu grande líder foi flagrado
com a boca na botija."
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