A oposição venezuelana
anunciou a dezoito do corrente que não participará da nova rodada de
conversações com o governo Maduro, em razão do assassínio do
revolucionário Óscar Pérez.
A Mesa da Unidade Democrática (MUD)
também exigiu que o general Nestor
Reverol, ministro do Interior, se
retrate por haver declarado que, durante as conversações, delegados opositores
deram informações que permitiram localizar Pérez.
A MUD também declarou que é
indispensável a participação de todos os chanceleres mediadores nas negociações
em Santo Domingo.
Diante das eventuais vagas promessas do
regime de Maduro, com vistas a uma eventual democratização do regime narco-militar
que marca, ao invés, marcha acelerada rumo à ditadura plena, não se afiguram tampouco assaz convincentes
as exigências formuladas pela Oposição, e tampouco o que o governo de Maduro e
dos militares na prática pretende nesse exercício, até agora sem resultados
práticos, que revelassem a intenção de chegar à paz na Venezuela.
Através desse palavrório sem qualquer
efeito prático, a oposição se
desmoraliza, e o governo de Maduro alcança o que deseja, vale dizer passa impressão da vontade - na realidade inexistente - de qualquer efetiva
negociação para a construção da volta à liberdade e à constitucionalidade,
ambas fora do visor da clique de Maduro e Diosdado Cabello.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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