sábado, 27 de janeiro de 2018

É preciso isolar a Ditadura de Maduro

            
       Dentre as falsidades no atual regime de Caracas, três carecem de ser sinalizadas e estigmatizadas:  que é uma democracia,  que atende ao interesse do Povo, e que tem sistema eleitoral aberto.
       Basta uma visita perfunctória àquele país, para que qualquer observador se capacite de que é um regime não-democrático,  em que não há garantias constitucionais, e que o poder executivo prepondera sobre os demais, com o Judiciário a reboque, e o Legislativo, com a cínica convocação de uma Assembléia Constituinte com eleição espúria e fraudada (outra coisa não é a Câmara 'eleita'  frudulentamente e presidida por Delcy Rodriguez).
       Além disso, o governo central do ditador Maduro tratou cinica-mente de afastar todos os concorrentes, por intermédio de uma dócil  "Justiça", das eleições, de forma a não ter qualquer concorrente de peso no pleito  presidencial, que determinou sem qualquer consulta. Acresce notar que na Assembleia onde a Oposição tem maioria - a despeito de "podada" por determinação do dócil poder judiciário chavista do número de deputados que desse à Oposição a possibilidade  de convocar e afastar ministros do poder executivo.
        Assinale-se, outrossim, que a dita Constituinte, eleita sem verifi-cação de quorum eleitoral, por um sistema que já determinou a fraude quanto aos sufrágios para a sua 'eleição',  na realidade  não dispõe de poder legítimo para modificar na marra a Constituição venezuelana, que  já é de origem chavista, procedendo dos tempos da presidência de Chávez.
           Por isso, para preservar o Povo venezuelano do caos prevalente, que é consequência direta da ineficiência e do cáos do regime do ditador Maduro,  essa corja que se apossou do governo da Venezuela carece de ser afastada do poder que conspurcou, para detrimento do povo venezuelano (corrupção, ligações com o narcotráfico,  desrespei-to à Lei,  falta de condições mínimas para a cidadania, sob o império da hiperinflação, que é direta decorrência do desrespeito à Lei e a falta de condições mínimas de governabilidade, o que configura a Calami-dade Pública).
             Diante disso, o Presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, em Viena, com grande oportunidade e respaldado pelas razões acima referidas, encareceu à Comunidade internacional que não reconheça as eleições presidenciais na Venezuela, inquinadas que estão pela falta absoluta de equidade e de respeito à Lei.
             Por outro lado, o Grupo de Lima - que reúne 14 países latino-americanos (inclusive o Brasil) rejeitou nesta terça-feira a antecipação das eleições venezuelanas, alegando que a medida impossibilita a realizaçaõ de um processo democrático, transparente e confiável.
             "Infelizmente, a Venezuela se converteu em uma ditadura. A Venezuela está sofrendo uma crise que ninguém imaginava que um país tão rico pudesse sofrer. Se não houver eleições  transparentes, se não houver garantias,  o Grupo de Lima continuará com a posição de não reconhecer nenhum procedimento que não tenha suficiente legiti-midade", afirmou o Presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
               Em um sistema totalmente despojado da igualdade dos Pode-res o alegado Tribunal Superior de Justiça - que não passa de títere do Poder Executivo do Ditador Maduro, como já se comprovou em mais de uma oportunidade -  veio a campo - submisso que é ao Poder ditato-rial do corrupto Nicolás Maduro - atrevendo-se a a proibir a Aliança da Oposição  Mesa da Unidade Democrática (MUD) a participar do pleito !


( Fonte: O Estado de São Paulo )

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