Dentre as falsidades no atual regime de
Caracas, três carecem de ser sinalizadas e estigmatizadas: que é uma democracia, que atende ao interesse do Povo, e que tem sistema
eleitoral aberto.
Basta uma visita perfunctória àquele
país, para que qualquer observador se capacite de que é um regime
não-democrático, em que não há garantias
constitucionais, e que o poder executivo prepondera sobre os demais, com o
Judiciário a reboque, e o Legislativo, com a cínica convocação de uma
Assembléia Constituinte com eleição espúria e fraudada (outra coisa não é a
Câmara 'eleita' frudulentamente e
presidida por Delcy Rodriguez).
Além disso, o governo central do ditador
Maduro tratou cinica-mente de afastar todos os concorrentes, por intermédio de uma
dócil "Justiça", das eleições,
de forma a não ter qualquer concorrente de peso no pleito presidencial, que determinou sem qualquer
consulta. Acresce notar que na Assembleia onde a Oposição tem maioria - a
despeito de "podada" por determinação do dócil poder judiciário
chavista do número de deputados que desse à Oposição a possibilidade de convocar e afastar ministros do poder
executivo.
Assinale-se, outrossim, que a dita
Constituinte, eleita sem verifi-cação de quorum eleitoral, por um sistema que
já determinou a fraude quanto aos sufrágios para a sua 'eleição', na realidade
não dispõe de poder legítimo para modificar na marra a Constituição
venezuelana, que já é de origem
chavista, procedendo dos tempos da presidência de Chávez.
Por isso, para preservar o Povo venezuelano do caos prevalente, que é
consequência direta da ineficiência e do cáos do regime do ditador Maduro, essa corja que se apossou do governo da
Venezuela carece de ser afastada do poder que conspurcou, para detrimento do
povo venezuelano (corrupção, ligações com o narcotráfico, desrespei-to à Lei, falta de condições mínimas para a cidadania,
sob o império da hiperinflação, que é direta decorrência do desrespeito à Lei e
a falta de condições mínimas de governabilidade, o que configura a Calami-dade
Pública).
Diante disso, o Presidente da
Colômbia, Juan Manuel Santos, em Viena, com grande oportunidade e respaldado
pelas razões acima referidas, encareceu à Comunidade internacional que não
reconheça as eleições presidenciais na Venezuela, inquinadas que estão pela
falta absoluta de equidade e de respeito à Lei.
Por outro lado, o Grupo de Lima -
que reúne 14 países latino-americanos (inclusive o Brasil) rejeitou nesta
terça-feira a antecipação das eleições venezuelanas, alegando que a medida
impossibilita a realizaçaõ de um processo democrático, transparente e
confiável.
"Infelizmente, a Venezuela se
converteu em uma ditadura. A Venezuela está sofrendo uma crise que ninguém
imaginava que um país tão rico pudesse sofrer. Se não houver eleições transparentes, se não houver garantias, o Grupo de Lima continuará com a posição de
não reconhecer nenhum procedimento que não tenha suficiente legiti-midade",
afirmou o Presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
Em um sistema totalmente
despojado da igualdade dos Pode-res o alegado Tribunal Superior de Justiça -
que não passa de títere do Poder Executivo do Ditador Maduro, como já se
comprovou em mais de uma oportunidade -
veio a campo - submisso que é ao Poder ditato-rial do corrupto Nicolás
Maduro - atrevendo-se a a proibir a Aliança da Oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) a participar
do pleito !
(
Fonte: O Estado de São Paulo )
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