Iniciou-se a visita pontifícia ao
Chile. Recebido pela Presidente Bachelet (em fim de mandato) no aeroporto, o Papa, decerto sob o impacto do alerta ocorrido após
um operador haver emitido falsa comunicação de míssil (que gerou
pânico no Havaí) e as declarações dos
líderes da Coréia do Norte e dos Estados Unidos, evidenciou uma certa preocupação.
Questionado pelos jornalistas que o
acompanham na viagem à América do Sul, o Pontífice respondeu: "Acho que estamos no limite. Estou
realmente com medo disso. Um acidente é o suficiente para precipitar as
coisas." Sem embargo, Papa Francisco não mencionou nem o Havaí, nem a
Coréia do Norte.
Ao chegar ao Chile, o Santo Padre
afirmou que sua visita tem tudo para ser tranquila, já que ele conhece a região
e tem amigos por lá. Como o desenvolvimento da visita o indicará, é sempre
problemático prognosticar o futuro.
Nesta próxima quinta-feira, dia
dezoito, Sua Santidade deve viajar para o Peru, que, conforme admitiu, não
conhece tão bem, eis que apenas visitou o país em três ocasiões para reuniões
eclesiais.
Acompanham o Pontífice nesta viagem
setenta pessoas. Encabeçam a comitiva eclesial o Secretário de Estado, da Santa
Sé, o cardeal Pietro Parolin; e o presidente da Pontifícia Comissão para a
América Latina, Marc Ouellet.
( Fonte: O Estado de S. Paulo)
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