A agência de classificação de risco Standard & Poor's volta a rebaixar a nota de crédito do
Brasil, de BB para BB - .
Com tal classificação, o Brasil fica
três níveis abaixo do grau de investimento.
Como se sabe, esse nível constitui uma espécie de selo de bom pagador,
com o propósito de assinalar para os eventuais
inversores que tal país é seguro.
Não é a primeira vez que somos
rebaixados por esta Agência (e outras mais).
A nossa situação - que de boa virara calamitosa no governo de Dilma
Rousseff - motivara já no desastroso segundo mandato da pupila de Lula da Silva, que virássemos a
caça da vez dessa agência de classificação de risco, e de outras mais, como a Fitch Ratings e a Moody's.
Na avaliação da equipe econômica do
governo Temer, pesaram na decisão, não só a resistência do Congresso em aprovar a reforma da
Previdência - com a dificuldade de formar maioria sólida para implementar reforma
que é fundamental para a nossa economia (sendo indispensável maioria de 312 na
Câmara). Também pesou a incapacidade do Governo de fazer aprovar suspensão do
reajuste dos salários dos servidores, barrada no Supremo, com a participação de
Ministros como Ricardo Lewandowski, que é próximo do PT (foi ele que, como
presidente do comitê do impeachment no Senado concordou com o inconstitucional fatiamento da decisão sobre Dilma
Rousseff, o que lhe preservou direitos
políticos, como o de candidatar-se ao Legislativo).
Por fim, no
relatório divulgado ontem à noite, a agência aponta que o atraso no avanço das
reformas e a incerteza política são as principais fraquezas que estão na base
do rebaixamento da nota de crédito do Brasil.
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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