Pelo andar da carruagem, Marcelo Crivella (PRB) caminha para ser
um dos mais medíocres prefeitos do Rio de Janeiro.
Há muitas desculpas do Prefeito
para 'explicar' a sua constrangedora inação.
A principal, além de pouco
original, não é nada elegante. O bispo
(licencia-do) da Igreja Universal do Reino de Deus passou, no dizer da Folha, 2017 reclamando da crise financeira creditada
a Eduardo Paes. Tampouco conseguiu tirar do papel os seus planos para o Rio de
Janeiro.
Gosta de viajar para a Europa
e, muito em especial, para Paris. Não
resiste a seminários e simpósios, cujos convites receba, de preferência em Lutetia, ou como preferirem dizer, Cidade-Luz ou Paris...
Não fui eleitor de Paes. A sua vitória sobre Gabeira, poderia ser
inquinada de ilegal, pelo ponto facultativo fajuto que o aliado governador Sérgio
Cabral - depois exposto como hipercorrupto - inventou no segundo turno, o que
possibilitou a vitória do aliado Paes. Fiz saber de tal ilegalidade do
calhorda ponto facultativo, mas o meu candidato preferiu não contestar esse
recurso.
No entanto, são de reconhecer os respectivos indiscutíveis
méritos ao enfrentar e vencer o desafio das Olimpíadas no Rio de Janeiro, de
que tantos, como jornalistas de São Paulo por exemplo, faziam as piores e mais
derrotistas previsões.
Vê-se a mediocridade de
Crivella no abandono do Rio de Janeiro. Afinal o pedestre merece ruas e
avenidas com faixas brancas visíveis, e não o espetáculo de desleixo, que nos
confronta a todos. Por outro lado, em cidade de muitos idosos, é escandaloso o
sinal verde - para pedestres atravessarem logradouros - seja de oito segundos!
Outros fenômenos - de que
não logra esquivar-se - está na invasão
dos camelôs, que invadem as calçadas em
frente a lojas, pequenas e grandes, com
sensível desconforto para o pedestre e prejuízo para o comércio. Os camelots que têm o vezo de espiar mais
além, para ver se o temido rapa se acerca, tendem cada vez menos a perder tempo
com tal prática. Eis que, por motivos inexplicáveis, o comércio ilegal continua
indisturbado, com óbvio transtorno e prejuízo
para aquele que paga todos os impostos e taxas da prefeitura do senhor
Crivella.
( Fonte: O Globo )
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