terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O prefeito Crivella

                             
                                 
                Pelo andar da carruagem, Marcelo Crivella (PRB) caminha para ser um dos mais medíocres prefeitos do Rio de Janeiro.
                Há muitas desculpas do Prefeito para 'explicar' a sua constrangedora inação.
                A principal, além de pouco original, não é nada elegante.  O bispo (licencia-do) da Igreja Universal do Reino de Deus passou, no dizer da Folha,  2017 reclamando da crise financeira creditada a Eduardo Paes. Tampouco conseguiu tirar do papel os seus planos para o Rio de Janeiro.
                 Gosta de viajar para a Europa e, muito em especial, para Paris.  Não resiste a seminários e simpósios, cujos convites receba, de preferência em Lutetia, ou como preferirem dizer, Cidade-Luz ou Paris...
                  Não fui eleitor de Paes.  A sua vitória sobre Gabeira, poderia ser inquinada de ilegal, pelo ponto facultativo fajuto que o aliado governador Sérgio Cabral - depois exposto como hipercorrupto - inventou no segundo turno, o que possibilitou a vitória do aliado Paes. Fiz saber de tal ilegalidade do calhorda ponto facultativo, mas o meu candidato preferiu não contestar esse recurso.
                  No entanto, são  de reconhecer os respectivos indiscutíveis méritos ao enfrentar e vencer o desafio das Olimpíadas no Rio de Janeiro, de que tantos, como jornalistas de São Paulo por exemplo, faziam as piores e mais derrotistas previsões.
                  Vê-se a mediocridade de Crivella no abandono do Rio de Janeiro. Afinal o pedestre merece ruas e avenidas com faixas brancas visíveis, e não o espetáculo de desleixo, que nos confronta a todos. Por outro lado, em cidade de muitos idosos, é escandaloso o sinal verde - para pedestres atravessarem logradouros - seja de  oito segundos!

                   Outros fenômenos - de que não logra esquivar-se -  está na invasão dos camelôs,  que invadem as calçadas em frente a lojas, pequenas e grandes, com  sensível desconforto para o pedestre e prejuízo  para o comércio.  Os camelots que têm o vezo de espiar mais além, para ver se o temido rapa se acerca, tendem cada vez menos a perder tempo com tal prática. Eis que, por motivos inexplicáveis, o comércio ilegal continua indisturbado, com óbvio transtorno e prejuízo  para aquele que paga todos os impostos e taxas da prefeitura do senhor Crivella.   

( Fonte:  O Globo )

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