Cai Tasso
Jereissati
Aécio Neves (MG) acabou por demitir o Senador Tasso Jereissati
(CE) do posto de presidente interino do PSDB. Indicado por Aécio quando de seu
afastamento do Senado, e após tentar que Jereissati renunciasse espontaneamente, Aécio, como presidente do PSDB, cansou-se
afinal da resistência do Senador pelo Ceará que, entrementes, se tornara
virtual chefe de uma das facções tucanas, e que, na prática, se recusava a auto-exonerar-se.
Aécio ainda foi ao gabinete de
Jereissati, em uma tentativa in extremis, que foi acolhida com palavras
ríspidas do presidente interino, que levaram Aécio a desistir do intento, e a indicar
para o cargo o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman.
Escolha do
sucessor de Leandro Daiello
Sob o ângulo do responsável pelo Ministério
da Justiça, Torquato Jardim, que queria ver Daiello substituído por Rogério
Galloro (que acabou como Secretário Nacional de Justiça) a ida de Fernando Segovia para o lugar de
Daiello enfraquece o ministro.
Como Torquato Jardim não conseguiu
emplacar o seu candidato como sucessor de Daiello, mandou divulgar a seguinte
nota à imprensa: "O ministro da
Justiça expressa ao delegado Leandro Daiello seu agradecimento pessoal e
institucional pela competente e admirável administração da Polícia Federal nos
últimos seis anos e dez meses".
Consoante informa o Estado
de S. Paulo, são os seguintes os apoios coletados pelo novo Chefe da
Polícia Fernando Segovia:
"Ex-superintendente no Maranhão, (Segovia)
tinha apoio do ex-presidente e
ex-senador José Sarney (PMDB-AP). Tinha também o aval do Ministro da Casa
Civil, Eliseu Padilha, investigado na Lava Jato, e denunciado pela PGR por obstrução
de Justiça e organização criminosa´". Outrossim, como é do conhecimento público
"a denúncia, que inclui Temer e o Ministro Moreira Franco
(Secretaria-Geral), foi barrada na Câmara dos Deputados".
(Fontes: O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo)
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