Já venceu o prazo dos sete dias para
a tripulação do submarino argentino. Na
verdade, não se trata de um prazo inflexível,
porque depende se foi ativado o snorkel
que é o
aparelho especial para a renovação do ar no interior do submarino. Se por algum motivo, a renovação não houver
sido feita, vale o prazo de sete dias para o oxigênio.
Dentre os familiares dos
tripulantes do Ara San Juan há mais do que compreen-sível
nervosismo. Chegam, inclusive, a culpar
o Governo Macri e a Marinha argentina pelo acontecido.
No
entanto, há muitos elementos sobre os quais há desconhecimento. Especula-se sobre uma explosão que tenha
ocorrido, e que, se determinada, explicaria em grande parte o que está
ocorrendo em termos do silêncio do Ara San Juan.
De
qualquer forma, a embarcação a partir de ontem entrou em fase crítica. Desde o dia quinze, especialistas da Marinha
vem explicando que, em condições normais, o submarino poderia passar até 90 dias
sem ajuda externa em relação a combustível, água, comida e oxigênio. Mas para tanto é condição sine qua non que a
embarcação tem de emergir para ativar o snorkel e assim liberar os gases internos e dos
motores, tóxicos à tripulação.
No entanto, se a embarcação, por algum motivo não puder utilizar o snorkel
para renovar o ar, ela só disporá de sete dias de oxigênio.
O grande drama do Ara San Juan está em que até agora não se determinou
o que ocorreu com o submarino, e, por conseguinte, por qual motivo até
agora ele não estabeleceu com a base da Marinha argentina.
(
Fonte: O
Estado de S. Paulo )
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