Jogado no novo Wembley, as equipes de
Inglaterra e Brasil apresentaram um espetáculo nada brilhante. O time inglês tem uma nova tática, que é a de colocar todos os jogadores
na defesa, no que, na prática, equivale a uma espécie de ferrolho gigante (a antiga
tática defensiva da seleção suiça).
Depois de tentar cansar o
adversário, a equipe inglesa pode de
súbito buscar surpreendê-lo coalhando o campo do outro time com seus jogadores.
Aplicado contra equipe que não está
habituada a essa disposição de jogo, a partida tende a ficar confusa e esse
tipo de colocação no terreno pode favorecer empates de zero a zero, se a outra
seleção não lograr abrir o jogo pelas pontas (foi o que aconteceu hoje à
tarde).
Nada, porém, que a habilidade
individual e eventuais esquemas mais inventivos não possam fazer para superar esses
esquemas transtorno de anti-jogo. Mais
algum futebol mais técnico , mais brilhante e inventivo tem que ser produzido.
Pode-se alvitrar que um jogo pelas
pontas e com passes rápidos e dribles bem aplicados poderia contribuir para forçar a abertura desse
estranho ferrolho e chegar até o gol adversário.
Para tanto é indispensável dispor de
alguém com grande habilidade individual e possível de um ou dois ágeis companheiros,
para chegar em passes e dribles rápidos ao gol adversário.
Infelizmente foi o que faltou à
seleção brasileira, pois Neymar decididamente não estava em dia feliz, falhando
sempre ao cabo de uma série de dribles.
Por isso o zero a zero fez integral justiça
aos dois times. O que atrapalhou aos nossos atletas não foi só a bola. Neymar
decididamente não estava em dia de ultra-felicidade e os ingleses decerto
agradecem.
O zero a zero fez total e
maçante justiça aos dois times.
( Fonte: Tevê Globo )
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