Miriam
Leitão recebe Prêmio
A jornalista Miriam
Leitão recebeu a 22 de novembro corrente o Prêmio da Associação
Nacional de Jornais, Liberdade de Imprensa.
Miriam foi alvo de hostilidades por
parte de militantes do PT em
junho - cobertas pelo blog - e
do deputado
Jair Bolsonaro (PSC-RJ), na semana passada.
Além da
já reportada hostilização por delegados que participaram do 6º Congresso Nacional do PT, e que regressavam em voo de Brasília para o Rio, na semana passada, Miriam voltou a ser alvo de ofensas,
desta feita pelo deputado Jair
Bolsonaro, que a insultou nas redes sociais, em razão de críticas da
colunista de O Globo à falta de
conhecimento do parlamentar na área econômica.
Miriam recebeu o prêmio das mãos do Vice-presidente e responsável pelo
Comitê de Liberdade de Expressão da entidade, Francisco Mesquita Neto,
presidente do Grupo Estado.
A
tal propósito, disse Francisco Mesquita Neto: "As sucessivas crises
políticas e econômicas no País alimentaram a desconfiança da sociedade civil em
relação às instituições e fortalecem o instituto liberticida de uma parcela
minoritária da população, que não compreende
ou finge não compreender o verdadeiro papel da imprensa para a
manutenção da democracia", afirmou. E nesse sentido, completou Mesquita Neto: " É uma minoria
ruidosa, composta por diversas cores políticas, que usa as redes sociais co-mo
instrumento para intimidar adversários, disseminar ideais autoritários e
difundir informações mentirosas ou distorcidas" completou Mesquita.
A
estranha Morte do Diplomata Paulo Dionísio
O jornalista Eumano Silva levantou os antecedentes da estranha morte do diplomata Paulo Dionísio de Vasconcelos. Tinha 34 anos, era Segundo Secretário na
missão brasileira na Haia, quando foi encontrado no seu carro Lancia, a quatro
de agosto de 1970, com profundo corte no pescoço. Rapidamente, a polícia da
Holanda concluíu tratar-se de suicídio.
Nesse contexto, a apuração do óbito
desprezou provas de uma suposta
chantagem ou conspiração contra Paulo Dionísio. Tampouco as pistas que levavam
a Londres jamais foram investigadas, e o caso foi encerrado.
A tal propósito, o livro de Eumano Silva intentou levar adiante a investigação desse óbito. Mas, como relata o artigo, e por uma série de circunstâncias,
muitas perguntas ficam sem resposta.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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