Consequência direta da grande crise no
PSDB, a reforma ministerial foi de certo
modo imposta ao Presidente Michel Temer
pelo ministro das Cidades, Bruno Araújo. De forma inopinada, ele renunciou
ao ministério, pouco antes de participar de cerimônia, no Palácio do
Planalto, que estava preparada para agenda
positiva do governo.
A saída de Araujo deve abrir caminho
para que o PSDB deixe definitivamente a base de apoio a Temer, o que
forçosamente obriga o Presidente a antecipar a reforma ministerial.
Dono da quarta maior bancada da
Câmara, com 45 deputados, o PP faz
pressão para indicar o substituto de Bruno Araújo. O preferido da cúpula da
legenda é o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, mas próximos do Presidente
defendem o nome do líder do governo na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
É de notar-se que o PSDB ainda
controla três ministérios: Secretaria de Governo, Antonio Imbassay, Relações
Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira e Direitos Humanos, Luislinda Valois.
( Fonte:
O Estado de S. Paulo )
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