Mais um magnicídio no Líbano?
O primeiro ministro
do Líbano, Saad Hariri, renunciou neste sábado a seu cargo. Disse a respeito
que existe um plano para matá-lo. Como se sabe a antiga Suiça do Oriente Médio,
em que os credos cristão e muçulmano conviviam em paz, hoje em dia é pouco mais do que um quadro na
parede, como diria o poeta Carlos Drummond.
Saad Hariri criticou
o Irã e sua criatura para o Oriente Médio, o Hezbollah.
No entender de
Hariri, o Líbano está "vivendo em um clima semelhante à atmosfera que
precedeu o assassínio de Rafik Hariri (pai de Saad). Percebi que (o plano) está
sendo traçado secretamente para atingir
minha vida ."
Também a ver de
Hariri, o Irã estava "perdendo em sua interferência nos assuntos do mundo
árabe."
Decisão correta do Supremo
A Ministra Cármen Lúcia, presidente do STF negou que o aluno que
apoiar atitude contrária aos direitos humanos tenha no Enem a redação zerada.
Com efeito ao dar nota zero a uma postura polêmica e contrária a
direitos humanos, o corretor do Enem não
estaria respeitando a opinião alheia, e por isso mesmo cometendo gritante
infração contra os direitos humanos...
Nesse contexto, parece que Raquel Dodge, a atual Procuradora
Geral e a Advocacia Geral da União não
estariam respeitando um difícil mandamento democrático.
Acaso não se recordam tais personagens do dito se não me engano de
Voltaire, que assim se expressara:" Não estou de acordo com uma só palavra
de o que dizes, mas morrerei pelo teu direito de dizê-las".
Apor zero em redação do Enem equivaleria, nesses casos, a dar prova
de rematada intolerância. Faria sentido em países como o Irã e a Arábia
Saudita, e no passado a União Soviética, a Alemanha nazista, e outras pérolas
da intolerância aos direitos individuais de cada um, excluídos é óbvio aqueles contrário ao respeito humano.
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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