O aparecimento de um drone em Congonhas provocou a paralisação dos trabalhos desse importante aeroporto. De um certo modo,no entanto, a aparição desse aparelho que forçou, na prática, a interrupção dos serviços naquele aeroporto, com enorme transtorno para muitos usuários mostrou o descalabro atual na infraestrutura que a introdução dos drones deve pressupor, e que até o momento não foi atendida. E, sem embargo, existem 24 mil drones cadastrados na Anac.
No entanto, o processo por enquanto está muito mal encaminhado. A Anac deveria exigir, para começar, dos fabricantes de drones a inclusão nos novos aparelhos de equipamentos que permitam a sua identificação pelos radares, notadamente de aeroportos, mas também em outras áreas, como v.g. presídios em que a presença do drone é atualmente proibida, embora essa proibição tem um caráter por enquanto vazio.
É mandatório que os atuais drones venham a dispor dos instrumentos indispensáveis para que a sua presença seja assinalada nos aeroportos, para evitar o que ontem aconteceu em Congonhas.
Como se verifica no caso destes modernos aparelhos, a sua regulamentação pelos órgãos responsáveis burocráticos tem sido inadequada, por não exigir que disponham de instrumentos que os façam reconhecíveis pelos aparelhos de detecção de nossos aeroportos, providência essa que nada tem de burocrática, eis que vai inserir o drone dentro da rotina do aeroporto, evitando que tais aparelhos continuem os clandestinos que hoje são, com risco substancial para os aeroportos, as aeronaves que deles se servem, e os respectivos passageiros..
Nenhum comentário:
Postar um comentário