Agora consta a viagem de Crivella à China. Pelo que deduzi, o prefeito está indo para a
terra de Xi Jinping com o objetivo de
lograr a transferência de empresa especializada no fabrico de lâmpadas para o
Rio. Pensa atraí-las com eventuais reduções de impostos.
Esse esquema de trazer fábricas para o Rio com a promessa de pagar
menos impostos na sua produção parece não ter tido muito sucesso em outros
lugares. Além de acarretar queda na arrecadação, nem sempre produz muitos
resultados. Essa de cortar - ou até
eliminar os impostos - é esquema que tende a ser ruinoso para o governo
estadual. Cheira a jogada dos anos sessenta, quando isso parecia um caminho
popular entre os governadores - lembro-me de Brito no Rio Grande e de outro,
também dadivoso - na Bahia.
Mas pelo visto para o viajante
Crivella - pois o que ele gosta mesmo é de convites para visitar a Europa -
Paris cai bem, e se lá houver uma espécie de seminário para tratar de tema que
possa ser interpretado como de algum interesse para o Rio, dá para inserir nas
comunicações da Assembléia - a velha gaiola de ouro - e até justificar passagens
e o escambau. A intenção é sempre colaborar com o progresso do Rio. Foi pensando
nisso que creio já ter escrito em algum blog
que seria muito útil para o Rio de Janeiro e a espécie ameaçada dos pedestres
cariocas, que na sua estada na Cidade Luz
o senhor visse como os ciclistas se
vestem, todos com proteção na cabeça, e sempre respeitadores de todas as regras
de trânsito (mão das ruas, parar no sinal, tudo!) É igualzinho ao que diz aquela
determinação do Detran de que já lhe
falei em outro blog, quanto às regras do trânsito que aqui devem ser obedecidas
pelos ciclistas... todas! Pois não é
que na velha Lutetia (esse é o nome
antigo de Paris, Senhor Prefeito) lá eu vi de verdade os ciclistas obedecerem
às normas do trânsito, mão de rua, e nem falar de rodar pelas calçadas, como
aqui... Seria bom que o senhor visse isso, além da circunstância de que todas
as bicicletas têm plaqueta...
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