Por decisão do TRF 2º (Tribunal Regional
Federal da 2ª Região), a ex-Primeira
Dama Adriana Ancelmo voltou ontem para a prisão. O Tribunal revogou sua prisão domiciliar, por
três a dois, pelo voto do relator Marcello Granado. Ele
lembrou que a ex-primeira dama já fora
condenada a dezoito anos e três meses de prisão pelo Juiz Marcelo Bretas, por
associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A pena sugere que foi a própria mãe quem
por último pensou no bem estar dos filhos, afirmou o desembargador Granado, sendo seguido pelos votos dos colegas
Abel Gomes e Paulo Espírito Santo.
Por outro lado, como,
de resto, seria de supor, a Procuradora
Regional Monica de Ré sustentou à Justiça que a prisão domiciliar de Adriana
representava "enorme quebra de
isonomia", em um universo de
milhares de mães presas no sistema penitenciário que não contam com o mesmo
benefício.
Para os procuradores, a prisão
preventiva de Adriana era necessária porque a liberdade torna altamente
provável a continuidade da ocultação de patrimônio obtido ilicitamente.
Agora, mais uma revisão
da aplicação da pena só será possível de ser aplicada em nível superior de
jurisdição, i.e. no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
(
Fonte: O Globo )
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