domingo, 5 de novembro de 2017

Colcha de Retalhos E 45

                                                                 

Mais um magnicídio no Líbano?


        O primeiro ministro do Líbano, Saad Hariri, renunciou neste sábado a seu cargo. Disse a respeito que existe um plano para matá-lo. Como se sabe a antiga Suiça do Oriente Médio, em que os credos cristão e muçulmano conviviam em paz,  hoje em dia é pouco mais do que um quadro na parede, como diria o poeta Carlos Drummond.       
Saad Hariri criticou o Irã e sua criatura para o Oriente Médio, o Hezbollah.

         No entender de Hariri, o Líbano está "vivendo em um clima semelhante à atmosfera que precedeu o assassínio de Rafik Hariri (pai de Saad). Percebi que (o plano) está sendo traçado secretamente  para atingir minha vida ."
           Também a ver de Hariri, o Irã estava "perdendo em sua interferência nos assuntos do mundo árabe."

Decisão correta  do Supremo

         A Ministra Cármen Lúcia, presidente do STF negou que o aluno que apoiar atitude contrária aos direitos humanos tenha no Enem a redação zerada.
        Com efeito ao dar nota zero a uma postura polêmica e contrária a direitos humanos,  o corretor do Enem não estaria respeitando a opinião alheia, e por isso mesmo cometendo gritante infração contra os direitos humanos...
Nesse contexto, parece que Raquel Dodge, a atual Procuradora Geral  e a Advocacia Geral da União não estariam respeitando um difícil mandamento democrático.
Acaso não se recordam tais personagens do dito se não me engano de Voltaire, que assim se expressara:" Não estou de acordo com uma só palavra de o que dizes, mas morrerei pelo teu direito de dizê-las".
Apor zero em redação do Enem equivaleria, nesses casos, a dar prova de rematada intolerância. Faria sentido em países como o Irã e a Arábia Saudita, e no passado a União Soviética, a Alemanha nazista, e outras pérolas da intolerância aos direitos individuais de cada um, excluídos é óbvio aqueles contrário ao respeito humano.


( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

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