sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Tragédia em Barcelona

                              

      O E.I., ou  Exército Islâmico, ou Daesh (como é conhecido no mundo árabe), já vê muito diminuída a própria extensão territorial, como se poderá verificar pela perda de espaço antes ocupado, conquanto Raqqa, que passava como a capital do E.I., já semelha próxima da queda. Foi de balcão  de mesquita em Raqqa, que se auto-proclamara  Califa o chefe do exército islâmico, conhecido como al-Baghdaadi
       Essa redução que continua terá levado o Exército Islâmico a multiplicar  ações terroristas na Europa Ocidental. Por motivos óbvios, o EI se vale do acréscimo de público no verão para realizar os seus covardes atentados.  Assim, o último cenário passou de Londres para Barcelona, com  o escopo é de tentar abater o maior número possível de turistas.
        Com isso, dentro da contorcida lógica terrorista, trata-se de matar o maior número possível de infiéis. Como é de presumir-se que a tática oci-dental tenha crescido em eficácia,  o terrorismo islâmico procura sustentar-se o mais possível com meios locais. Esse tipo de terrorismo requererá cada vez menos sofisticação tecnológica.  Para aumentar-lhe a letalidade, e reduzir-lhe o custo operacional, os terroristas envolvidos sóem ser fanáticos, que devem acreditar piamente na sua imediata reunião com o grupo de huris (virgens) que os esperam no céu de Allah.
         Para tanto - como aconteceu na Ponte de Londres e agora na Rambla de Barcelona - eles recorrem a simples van, cuja posse é arrancada  de algum infeliz.  O primeiro atentado que se servira de veículo pesado foi em Nice, aonde um caminhão do mercado de carnes, na noite de quinze de julho de 2016, investiu multidão de pacíficos turistas, matando 86 pessoas.  Houve outros atentados como no concerto ao ar livre da cantora  Ariana Grande na Inglaterra, onde morreram 22 pessoas e depois na Ponte de Londres, onde sete pessoas foram mortas, e 40 ficaram feridas.  Desta feita, em Barcelona, morreram treze pessoas.
           É uma estatística de certo tenebrosa, mas embora pessoas continuem a morrer por força de serem investidas por veículos diversos, observa-se que desde Nice (em que a brutal surpresa do ataque matou 86 pessoas) verifica-se uma distinta tendência de redução nas vítimas fatais desses atentados realizados por fanáticos, passando dos 22 no recital de Ariana Grande e sete na ponte de Londres (ambos no Reino Unido), e treze pes-soas na Rambla de Barcelona. Nesse tétrico quadro, se contempla certa evolução para menor número de óbitos, embora a perda de vidas humanas continue alta (não estão indicados os feridos pelos atropelamentos).


( Fonte: Internet )

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