Há muitas dúvidas sobre os efeitos da
pressão de líderes de outros países em situações como a do presente na
Venezuela.
Os abusos do regime de Nicolás Maduro que já conformam verdadeira
ditadura são evidentes, e estão a exigir a reação dos diversos países, e
notadamente as potências regionais, de modo a obter-se alguma resposta positiva
da liderança naquele país.
Nesse sentido, a saída da prisão na penitenciária de Ramo Verde para o líder Leopoldo López acabou sendo lograda, embora o seu persistir seja frágil, como também se assinalou, quando houve intervenções pessoais de líderes europeus.
Nas relações
atuais a influência pessoal tende a diminuir,
a menos de elementos imponderáveis
que configurem interesses momentâneos, que por estranho que pareça podem ter mais força para a eventual obtenção de uma atenção ou medida
eventual.
Se não há contrapartida, como diria mestre Miguel Ozório, as possibilidades tendem para zero. Há situações em que a disponibilidade cresce e pode dar eventual resultado favorável. Nada, no entanto, age em contrário com maior força do que o eventual abuso da prerrogativa. Outro elemento que tem grande voz em capítulo implica na conjunção de oportunidade e da eventual conveniência da parte em atender à solicitação, dada uma feliz conjunção de fatores.
(
Fontes: O Estado de S.Paulo, Miguel Ozório de Almeida )
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