Com atuação marcante a partir da inflexão
autoritária do regime de Maduro, a Procuradora-Geral Luísa Ortega Díaz foi destituída pelo fac-simile de Nicolás Maduro, a
"Constituinte" presidida por Delcy
Rodriguez.
Mas a sanha vingativa da Constituinte-Lumpen não se limitou a
tanto: além de proibir-lhe o acesso à
Procuradoria, retirou-lhe os direitos políticos, a proibiu de deixar o país, e
lhe congelou os bens!
Nesse contexto, o presidente da
Colômbia, Juan Manuel Santos, afirmou
que a destituição de Ortega foi "o primeiro ato ditatorial da Constituinte
ilegítima".
Os procuradores do M.P. de Brasil,
Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Peru chamaram o ato de "atentado à autonomia e
à independência do Ministério Público".
No mundo, as críticas foram duras contra o aprofundamento da
ditadura na Venezuela. Nesse sentido, o Primeiro Ministro Paolo Gentiloni, pediu que os países da Europa elaborassem resposta
conjunta à "deriva autoritária" de Nicolás Maduro. Nesse contexto,
Gentiloni afirmou: "A imagem da
Procuradora-Geral destituída fugindo em uma moto exige uma resposta."
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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