A situação fiscal do Governo Temer
continua a piorar. O ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou ontem, quinze de agosto, a revisão nas
metas fiscais da União, ampliando para R$
159 bilhões o rombo previsto para 2017 e também o mesmo para 2018.
Também até as projeções de médio prazo
pioraram. Se antes previa que as contas voltariam ao azul em 2020, agora se
estima déficit para os próximos três anos.
Ainda que de forma seletiva, haverá
sob Temer alta de impostos, eis que o governo criou tributação para fundos de
investimentos exclusivos, usados para aplicar valores elevados. Tampouco
decidiu não reduzir a alíquota do Reintegra,
para exportadores.
O governo vai adiar reajustes dos
servidores do Executivo e cobrar 14% de contribuição para a Previdência de
funcionários que ganhem mais de R$ 5 mil. Serão extintos 60 mil cargos vagos no
Executivo.
Analistas viram como inevitável a
revisão das metas, mas lembram que muitas das medidas dependem de aval do
Congresso.
Essa advertência não é feita em vão. O
atual Congresso se tem mostrado mais tendente a desconhecer limites do que a
aplicá-los. O irrealismo continua a pautar muitas de suas decisões. Em outras
palavras, a situação pode ficar ainda pior de o que está.
(
Fonte: O Globo )
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