O advogado Rodrigo Tacla Duran, que atuou para a Odebrecht, fez acusações contra o Juiz Sérgio Moro.
Segundo o referido advogado, o advogado
trabalhista Carlos Zucolotto Júnior, amigo do juiz, teria intermediado
negociações paralelas dele com a força-tarefa da Lava Jato. Nesse sentido, e
sempre segundo o dito advogado, Zucolotto, que é padrinho de casamento do juiz
Moro, teria proposto facilidade a ele em
um acordo de delação premiada.
Desmentido de Moro. A propósito,
o Juiz Sérgio Moro afirma que o relato "é absolutamente falso".
De acordo com o magistrado
"nenhum dos membros do M.P.F. da Força Tarefa em Curitiba confirmou
qualquer contato do referido advogado sobre o referido assunto ou sobre
qualquer outro porque de fato não ocorreu qualquer contato".
Moro, a propósito, acrescenta:
"O advogado Carlos Zucolotto Jr. é meu amigo pessoal e lamento que seu
nome seja utilizado por um acusado foragido e em uma matéria jornalística
irresponsável para denegrir-me."
Assinale-se que Duran foi acusado de
lavagem de dinheiro e de formação de organização criminosa pelo M.P.F. Duran tentou fazer delação premiada, mas as
negociações fracassaram. Duran teve a prisão decretada por Moro, e chegou a ser
detido na Espanha. Conseguiu, no entanto, liberar-se, e o Brasil lhe pediu a
extradição. A Espanha negou, por causa da dupla nacionalidade do acusado.
A força-tarefa da Lava-Jato em Curitiba, através de nota, criticou a
reportagem e disse que "Duran tenta desesperadamente atacar aqueles que o
investigam, processam e julgam, no intuito de afastar o seu caso das
autoridades que atuam na Lava-Jato." Além disso, os procuradores afirmam
que a reportagem (da Folha) reproduz o relato fantasioso do advogado, sem qualquer constatação de veracidade. Segundo
os Procuradores, Moro não participou de qualquer fase do acordo de colaboração
premiada.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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