Na
manhã deste sábado, dia dezenove de agosto, Lula voltou a ser o tribuno de antes, quem sabe de suas primícias
sindicais em São Paulo.
"Este país tem jeito. Não nasceu para ser a merda que ele é. Este
país é grande demais", declarou
Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente, e que pretende - se o deixarem -
voltar ao cargo, na eleição de 2018.
Os
obstáculos que tem pela frente não são de desdenhar. Pois essa caravana pelos estados do Nordeste,
com duração aproximada de vinte dias, é uma preparação para a campanha do ano
que vem - se não for impedido pela Justiça de concorrer. Como é sabido, Lula já foi condenado pelo
juiz Sérgio Moro, por corrupção e
lavagem de dinheiro, a nove anos e seis meses de prisão. A condenação se deve
ao recebimento de um aparta-mento tríplex em Guarujá (SP), pela empreiteira
OAS.
Apesar de haver derrapado na vulgaridade acima, com que comparou o
Brasil de hoje, pareceu em muitos aspectos
o orador que conhecemos: "Tenho que chegar como galo de briga. Falando grosso.";
"Sou temente a Deus. Não sou temente aos homens" ; " Este país
não precisa viver o que está vivendo. Este país precisa de um governo que tenha
credibilidade."
Ao
lado do governador do Estado, o também petista Rui Costa, e do ex-ministro e
ex-governador Jaques Wagner, Lula disse que lamentava a situação
financeira dos municípios, diante de sessenta prefeitos do Estado, além de
deputados estaduais e federais.
Após
o palavrão que empregou, o ex-presidente pediu desculpas pelos termos usados.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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