Morreu
o senador boliviano Roger Pinto Molina, que se asilara na embaixada do
Brasil em La Paz, fundado na perseguição política que lhe movia o presidente
Evo Morales, e que lograra escapar em
2013, por via terrestre, com ajuda do então Encarregado de Negócios do Brasil,
o diplomata brasileiro Gilberto Vergne Saboia.
Era presidente do Brasil, Dilma
Rousseff, e Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. O asilo de
Molina na Embaixada do Brasil se prolongara muito além do usual, pela
resistência de Evo Morales a permitir-lhe a partida. Também as
condições na missão brasileira, com falta de exposição ao sol, entre outras mesquinharias
decorrentes da resistência ilegal do presidente Morales, em permitir-lhe o
livre-trânsito para um asilo territorial - no caso o Brasil - assim como a
resistência ideológica da então presidente Dilma, em que Molina pudesse asilar-se
em território brasileiro, acabaram por levar o então Encarregado de Negócios,
Ministro Gilberto Vergne Sabóia a
transportá-lo de carro até a fronteira com o Brasil.
Malgrado a atitude digna e irreprochável
do diplomata brasileiro, as ligações do
petismo com Evo Morales determinaram não só a exoneração do Ministro das
Relações Exteriores, Antonio Patriota, assim como o intento de julgar
administrativamente o Ministro Saboia.
A morte súbita do Senador boliviano
Roger Pinto Molina, que continuava asilado no Brasil, se deveu à queda de avião de pequeno porte.
Pilotado por Molina, o avião aterrissara no aeroclube de
Luziânia, para reabastecimento.
Terminada a operação, a aeronave decolou, com Molina sozinho. Cairia
pouco tempo depois, por causas ainda não determinadas .
Molina ficara preso nas ferragens, ainda vivo, no momento de seu resgate pelo corpo de
bombeiros de Luziânia. Daria
entrada no Hospital de Base de Brasília, "em estado grave, com
politraumatismo e tramautismo cranioencefálico".
Não se pode excluir a possibilidade de que Roger Pinto Molina
haja sido vítima de atentado.
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