E não é que nossa muito
conhecida Ucrânia tem boa parte das respostas que explicam o surpreendente feito do míssil de Kim
Jong-un?
Segundo desconstruída pelos X-9 e os expertos em mísseis do
Ocidente, a tal proeza missilística da Coréia do Norte teve muito mais a ver com
a inesperada ajuda por baixo do pano. E vem de usina localizada perto de
Dnipro, na Ucrânia, em território que gospodin
Putin
vem tentando arrancar dessa antiga república soviética.
É a Yuzhmash, que sem
encomendas do vizinho patrão russo, atravessa tempos difíceis desde que o
corrupto presidente Viktor Yanukovych, fiel aliado do Kremlin, foi
derrubado em 22 de fevereiro de 2014.
Quando mandava Yanukovych não faltaram ordens do governo russo para que a
Yuzhmash produzisse motores de míssil, mas dentre os males que caíram sobre a
Ucrânia após a expulsão do presidente aliado de Putin - e não foram poucos,
como a perda da Criméa, e a fajuta revolução no leste do país, com lutas dos
separatistas com armas fornecidas por babuchka
Putin (que até hoje persistem) o demonstram, a própria Yuzhmash estaria em maus
lençóis.
Mas a empresa, especialista na
construção de motores para grandes mísseis intercontinentais, pode ter
abocanhado tal inesperada oportunidade, e assim se explicaria, porque do dia
para a noite o grande Kim Jong-un resolveria o probleminha do grande míssil, indispensável para assustar a
Superpotência...
Assim, segundo a análise detalhada
dos investigadores das Nações Unidas, na segunda investida, seis anos depois do
intento de furtar segredos missilísticos do complexo ucraniano, Pyongyang teria
tido êxito.
Parece inegável que houve cochilo
dos muitos países que monitoram a Coréia do Norte, o que levou a um pesado e
agourento fracasso do sistema de controle missilístico de Pyongyang.
E a "descoberta" de Kim
Jong-un do foguete Hwasong-14, que
espantou o Ocidente cobrindo distância para ameaçar o Alaska, na verdade, mal
encobria o que acontecera. Por "cortesia" da fábrica ucraniana surgiu
como possível substituto o RD-250.
Como temiam os expertos na matéria,
a exemplo de Michael Elleman, especialista
em mísseis do Instituto Internacional de
Estudos Estratégicos, os tais saltos
tecnológicos da Coréia do Norte não existiram. O que houve foi quase certamente
a apropriação indébita de míssil fabricado na Ucrânia pela empresa Yuzhmash, usina estatal que atravessa
tempos difíceis...
( Fonte: The New York Times
)
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