sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Crime comum: Rede aciona STF

                     

      O Partido Rede Sustentabilidade protocolou a 23 de agosto corrente ação no STF para acabar  com as prerrogativas de parlamentares, em casos de prisão por suspeita de crime comum, i.e, sem relação direta com a atividade legislativa.
      Atualmente a regra vigente é muito mais restritiva, eis que deputados e senadores só podem ser presos em flagrante de crime inafiançável e a prisão deve ser confirmada pela respectiva Casa 24 horas depois.

      Na ação, a legenda questiona regra da Constituição Estadual do Amapá, para que uma decisão favorável tenha repercussão geral para o restante do país. No documento, o partido classifica a prerrogativa como um "verdadeiro privilégio pessoal do indivíduo ocupante do mandato parlamentar".
       "Nós requeremos que o Supremo Tribunal Federal julgue inconstitucional a regra da Constituição do Amapá e, por conseguinte, mude a interpretação da Constituição Federal, o que se aplicaria automaticamente para todo o Brasil" afirmou o Senador Randolfe Rodrigues (Rede AP).

         A Rede sugere que "inexistindo relação intrínseca do crime com a função parlamentar, os titulares de tais cargos sujeitam-se integralmente à disciplina processual comum".  A ação em tela propõe ainda a perda automática de mandato quando a pena estabelecida na sentença definitiva for superior ao restante do mandato.



( Fonte:  O Estado de S. Paulo )

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