Não me
permitiu a carreira diplomática a
oportunidade de servir em Caracas. Nunca lá estive em posto, e a minha única
passagem por lá terá sido em escala de avião da antiga Varig.
São
os caprichos da carreira. Hoje contemplo
através do blog das muitas dificuldades que encontram os venezuelanos, assim como acompanhara em outras
oportunidades a falta de apoio em que o regime petista primara, por motivos
ideológicos, bastante afastados da
antiga prática diplomática brasileira, fundada nas relações de estado, que
haviam pautado por séculos a diplomacia do Itamaraty.
Mas a nossa missão hoje trata de adotar
providências que facilitem a vida dos diplomatas lá lotados, assim como do
pessoal local, estabelecendo horários compativeis com as sinistras realidades
da conflagrada Caracas.
Aumentaram por outro lado os asilos territoriais - em geral tomados com os pés. Apesar das dificuldades
do terreno, as infelizes vítimas da gang de Maduro vem adentrando terra
brasileira, em geral Roraima, e por motivos ligados à falta de recursos no inferno
de Nicolás Maduro.
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