A par do cinismo e da corrupção do
regime de Nicolás Maduro, a repressão na
Venezuela nada tem de original. Como de
sólito, ela atua para sufocar a
oposição, e tudo faz para 'dissuadir' e, portanto, frear as manifestações de
rua.
Para tanto, o torpe regime de Maduro
alterna vários modos, inclusive o de disseminar o medo - ao pensar que se torna
mais forte aplicando
cega e indiscriminada violência sob a direção da imprevisível perversidade.
Dentro dessa vetusta tática do
terror, não há nada de novo, a par do acréscimo da incrementada tortura, e o viés
do imprevisível na repressão.
Mas a besta acuada pode ficar ainda
mais perigosa, e as suas reações crescem na relação direta da respectiva
incapacidade de reativar a economia, i.e., os meios de afastar a crise
generalizada. Aí está, e não é de hoje, o apelo aos chamados 'coletivos', vale dizer, armar a mala
vita, dentro da conscientização
de que esses inimigos da coletividade são pela própria natureza seus amigos...
Como, porém, reativar a economia,
se a corrupção é besta que devora os recursos que um regime não-bandido colocaria
em empresas e fundos rentáveis? Não é por feitiço dos inimigos da pátria que as
prateleiras de farmácias e supermercados estão vazias. A corrupção é besta
incontrolável e tudo costuma devorar.
Por isso, não sobram meios para realimentar a economia e torná-la de
novos autossustentável. Além disso, a via do mal é artéria de mão única, que
restringe e, até mesmo sufoca, a economia, pela falta de recursos e a ação das
pressões econômicas dos governos que se propõem adentrar pelo caminho da
esperança, vale dizer, sufocar a besta do regime Maduro, a que a própria
corrupção sinaliza a inelutável perdição.
A adoção da violência - que passa
a ser letal - é a resposta tresloucada do regime Maduro, que deseja evitar a
irrefragável condenação das manifestações de rua - que ameaçam viralizar-se nas
cidades e nos grandes centros da Venezuela. Quanto mais cruel a repressão,
maior é o ódio que provoca no Povo venezuelano, que vê um bando cínico e corrupto apoderar-se da violência do Estado policial,
para através do morticínio indiscriminado
tentar intimidar os manifestantes que, malgrado conscientes da podridão do
regime Maduro, e, por conseguinte, de sua falta de escrúpulos, e por isso razão
mais alta se alevanta, eis que, não obstante o compreensível receio, decide embrenhar nas ínvias manifestações
públicas, que podem trazer mais baixas nas fileiras desses soldados da
república e da democracia.
Quanto mais se acentue a rejeição
que o Povo lhe vota, o regime réprobo do ignorantão e corrupto Nicolás Maduro mais
e mais se adentra nas areias movediças de sua inglória luta contra a Nação
Venezuelana.
Uma minoria, capitaneada por
bandidos como Nicolás Maduro, Diosdado Cabello, e todas as ratazanas que
proliferam no convés quando os porões do transatlântico começam a fazer água,
não há de fazer recuar o Povo, assim como aquele Exército livre do suborno e da
praga do narcotráfico, para afinal cortar o falso nó górdio da repressão e da
vil tática do medo.
Até hoje, por mais que a união dos tiranos
e de sua súcia de corruptos se empenhe em empolgar o poder em quantas terras possa
dominar, a experiência mostra da força de Democracia e Liberdade. A intimidação
é faca de dois gumes, eis que leva a situações em que não há outra saída senão de
estentórico não à corrupção, e
a todos os males que dela decorrem, porque, por mais grosso tentem os tiranos
falar e intimidar o Povo, a Liberdade há
de repontar, eis que o mal leva consigo o veneno homicida que acabará por
vitimá-lo, na estéril charneca que
costuma criar. Dessarte, sem dar-se conta, ele não concede outra opção ao Povo
senão o levante geral e o ataque contra o Palácio do Tirano corrupto, que à
medida que passem as horas e os dias fica mais isolado, enquanto os ventos da
solidão que lhe antecedem a invasão e o que mais possa esperar quem se
acreditava Senhor dos Exércitos, e
dentro em pouco não será mais que tirano, a esperar o próprio inexorável destino,
como aos demais transfugas que pensavam integrar a triste quadrilha, que,
cercada pelo Nada, aguarda nervosa e impotente a visita iminente do Povo
Soberano da Venezuela.
É estranho paradoxo este
que torna tão temível regime como o do infame Maduro, quando na verdade ele é a
minoria da minoria. Se o Povo se conscientiza da própria indômita força, não
são apenas os dias da ditadura de Maduro que estão contados. É a Liberdade que,
ao cabo, começa a raiar por toda a parte, enquanto vão caindo, um a um, os
fortins da repressão.
E eis que a fértil,
generosa terra da Venezuela volta ao Povo Soberano, e não à canalha da falsa constituinte
de Delcy Rodriguez e do lugar-tenente
do moribundo chavismo, Diosdado Cabello,
assim como de Nicolás Maduro e da própria malta, que mancha o nome imortal do Libertador
da América hispânica.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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