sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Rio, terra sem Lei

                              
        No Rio de Janeiro, a herança dos governantes corruptos - com Sérgio Cabral à frente - deixou as forças da ordem, com a PM na vanguarda, em petição de miséria.
         Bastou que as tropas do Exército se retirassem das ruas dessa conflagrada ex-Cidade Maravilhosa, para que a bandidagem, a quem não infunde medo a tíbia formação  da Polícia Militar,  reabrisse o fogo nessas curtas 24 horas.
         No Rio de Janeiro entregue às suas depauperadas e desmotivadas forças, o registro foi de dezenove tiroteios e onze roubos de carga.
         Oficialmente, a saída das tropas federais das ruas tem nome: é a fase de análise da inteligência,  quando os dados coletados na primeira fase são processados e analisados.
          Na segunda etapa, que pode começar a qualquer momento, as ações estarão voltadas para "golpear" o crime - nas palavras do Ministro da Defesa, Raul Jungmann - com o foco  no tráfico de drogas, nos arsenais das quadrilhas e no roubo de cargas.
            O coronel Roberto Itamar Plum, porta-voz do Comando Militar do Leste, definiu o momento atual como entressafra.
            Contudo o coronel não deu detalhes sobre a próxima fase, referindo-se à importância do fator surpresa.


( Fonte:  O  Globo )

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