O abrupto ocaso de Usain
Bolt
O maior velocista do mundo caíu vítima
da hubris, ou da excessiva confiança na sua capacidade atlética, passados os
trinta anos.
De acordo com o médico da delegação
jamaicana, Kevin Jones, Bolt teve uma cãibra no músculo posterior da coxa
esquerda. "Muito da dor advém igualmente da decepção por perder a corrida"
(que costumava ga- nhar com facilidade)." As últimas três semanas foram
duras para ele.
Segundo o americano Justin Gatlin, de
35 anos, Bolt vai voltar aos campos em dois anos. "Ele estará pronto,
porque tem paixão pelo esporte. Ama os fãs e eles amam Bolt."
Como se verifica, o americano Justin
Gatlin, que é mais velho(35) do que Bolt (30) confia em que ambos voltarão às pistas.
Bolt por ora tem oito ouros olímpicos
e onze em mundiais. Além das medalhas,
ele tem dois recordes dos 100m (9s58), dos 200m (19s19) e do 4 x 100m (36s84)
Primária legislativa é
desafio para Macri e Cristina.
No domingo treze, os argentinos
voltam às urnas.Renova-se um terço do Senado (24 cadeiras) e quase a metade da
Câmara de Deputados (127).
Como os institutos de pesquisa da
Argentina não são confiáveis - foi por eles prevista a derrota do atual
presidente Macri já no primeiro turno - há muito incerteza quanto ao resultado
dessa eleição.
Haverá pelas urnas a primeira
avaliação do governo Macri (19 meses no cargo). O objetivo da aliança governista
Cambiemos (mudemos) será garantir a
governabilidade, com vistas a ganhar mais cadeiras no Congresso.
Cristina sairá como candidata a
uma eleição majoritária. Aposta no seu futuro político como representante no
Senado da província de Buenos Aires.
Por ora, as pesquisas dão a
Cristina uma pequena vantagem sobre seu adversário direto, Esteban Bullrich,
ex-ministro da educação.
Outro problema dos peronistas é
que não lograram unificar-se ao redor
de uma candidatura. A própria Cristina não quis sequer disputar internamente
com outro peronista dentro do Partido Justicialista. Preferiu sair, batendo a
porta, e criando um, o Unidad Ciudadana.
Falta de Perspectivas para
o Rio
A antiga cidade maravilhosa não está tão
maravilhosa quanto pensam o Governador Pezão e a notória Alerj (Assembleia
Legislativa do Rio de Janeiro), tampouco tem mostrado a vontade de mudar para
melhor.
O problema do Rio se agrava também com as
balas perdidas, que continuam impávidas, especializadas que são em matar
inocentes.
O nascituro cuja vida começou a ser
ceifada no ventre da mãe - o parto estava previsto para o dia seguinte, quando
a infeliz genitora foi ferida por um projétil ( bala perdida ) e um drama que
comoveu uma cidade já quase insensibilizada começou.
A equipe médica fez todo o possível
para salvar Artur, e a princípio pareceu que o nascituro-vítima iria escapar. No entanto, a má sorte persegue até os
inocentes, e os médicos prognosticavam que o bebê Artur nasceria já
hemiplégico.
Infelizmente, o jovem casal e o
menino lutaram em vão.
Roubo de cargas
Como a polícia ou não funciona, ou
não dispõe de meios para tanto, a Cidade Maravilhosa vem registrando aumento
sustentado no roubo (é roubo mesmo, e não furto) de cargas, em geral próximo de
zonas de favelas.
Falou-se muito de um auxílio
extraordinário do Exército para o Rio. Muita conversa - seria coleta de dados
para atuação mais segura - mas a situação não mudou (após uma breve inflexão
inicial).
O Globo de hoje já resume o que isto
significa para os consumidores. Como não há repressão, os camelôs se tornaram
os principais receptadores de mercadorias roubadas nas estradas de acesso ao
Rio de Janeiro.
Assim, a mala vita proporciona carnes congeladas, cereais e até iogurtes, a preços muito
convidativos (para quem se aventure a compra de tais vendedores), eis que em
geral estão abaixo em até 20% dos preços do mercado.
Comprar desses
"revendedores" além de tecnicamente configurar um crime, alimenta o
roubo de cargas, que é um dos delitos mais comuns nessa 'cidade-livre' do Rio de Janeiro. Os
roubos de carga estão pelo 28 por dia, e por isso já surgem as zonas de
exclusão onde entregas já não são feitas.
E não se esqueçam que nenhum
caminhão de entrega está livre. Nesta semana, atacaram caminhões de entrega de
jornais e revistas.
Entrementes o Governador,dando os
motivos de praxe, crê oportuno pedir autorização para adquirir um jato para que
ele se transporte com mais rapidez.
Dada a situação do Estado, os
salários atrasados dos servidores, inclusive de aposentados, a postulação do
Sr. Pezão preocupa. Não tanto pela possibilidade de que venha o Estado a
comprar ou alugar a dita aeronave, dada a sua situação financeira. Mas se falta
a esse senhor Pezão um mínimo de percepção da crise que enfrenta o Estado (os
PMs vem sendo mortos de uma forma tão brutal, quanto sistemática, que os
poderes não digo do Rio, mas deste mundo já se afiguram inadequados para
enfrentar essa brutal deficiência nas forças do Estado, para aonde que o
nervoso e inquieto olhar da população aventurar-se possa).
( Fontes: O Globo, Rede
Globo,vida diuturna do carioca )
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