No seu giro para apoiar a candidata Hillary
- em áreas de maioria negra - o Presidente Barack Obama criticou a postura do
Diretor do F.B.I. quanto à questão dos e-mails. Obama, sem mencionar o nome de James Comey, censurou
a decisão do alto funcionário de alertar o Congresso na sexta-feira passada
acerca de descoberta de e-mails que
poderiam estar relacionados com o servidor particular do caso de Hillary
Clinton. O Presidente deixou claro que a intervenção do funcionário violara as
normas investigativas e traficara com insinuações não comprovadas.
Obama, em entrevista à emissora
radiofônica, disse nesta quarta-feira: "Não operamos com informação
incompleta. Não operamos com vazamentos.
Operamos baseados em decisões concretas que foram feitas."
Declarando que "tinha feito um esforço deliberado para que fique claro
que eu não me estou metendo no que se supõe sejam processos independentes para
chegar a tais avaliações", o Presidente Obama, não obstante, expressou a
própria confiança na Senhora Clinton e na sua integridade.
Ainda sobre o assunto, o Presidente
Obama declarara à CBS, em outubro de 2015: Eu não penso que se colocou um
problema de segurança nacional. Embora, houvesse um erro da Sra. Clinton de
utilizar uma conta de e-mail particular,
"isto não foi uma situação em que a segurança nacional dos Estados
Unidos tenha sido posta em perigo."
A ajuda eleitoral de Obama chega em
hora difícil para a Sra. Clinton. O intúito
do Presidente é fazer com que os afro-americanos acorram às urnas, em número
similar àquele quando de suas duas eleições. Tem-se observado que a comunidade
negra, ainda que apóie a Hillary, não o tem feito com os percentuais alcançados
por Obama.
Por outro lado, a mais recente
prévia eleitoral registra vantagem nacional de Donald Trump sobre Hillary, de 45% x 44%.
Como Hillary anteriormente dessa manifesta intervenção no processo pelo Diretor do F.B.I., James B. Comey, vinha mantendo folgada liderança, vantagem
essa que se estava espraiando para outras eleições federais, compreende-se não
só o desconforto do campo democrata, mas também a revolta causada por essa
inaudita ingerência no processo eleitoral pelo diretor do FBI.
( Fontes: O Globo, The New York Times )
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