Enquanto as forças do Iraque avançam
com o objetivo de retomar Mosul, o exército deste país descobriu, ao sul dessa
cidade, uma vala comum com cerca de cem corpos decapitados. Essa vala foi
encontrada a cerca de 32 km ao sul de
Mosul, nos arredores da vila de Hamam al-Alil.
Dado o
estado de composição em que se acham os cadáveres, ainda não foi possível
determina se se trata de civis ou soldados. Essas valas comuns são uma triste
caracteristica do regime do E.I. A partir da conquista dessa região iraquiana,
em 2014, a facção de el-Baghdaadi
realizou diversos massacres contra civis e combatentes, além de trucidar
minorias étnicas e religiosas.
A ofensiva
lançada pelo Iraque, com o apoio de forças americanas, contra Mosul é
considerada estratégica, pois faz parte do plano de enfraquecer as bases da
facção terrorista.
Hamam al-Alil
e sua retomada, abre o caminho para as
forças do Iraque aumentarem a pressão militar na periferia ao sul de Mosul, não
área em que está localizado o aeroporto internacional de Bagdah, assim como
importante base militar que o então desarvorado exército iraquiano abandonara
precipitadamente em junho de 2014, ao assumir
o Estado Islâmico o controle de
segunda maior cidade do Iraque, com direta ameaça a Bagdá.
Em
ofensiva paralela, nesta segunda-feira, 7 de novembro, as forças curdas dos
milicianos peshmerga atacaram cidade também sob controle do E.I., a nordeste de
Mosul.
Está em
processo a progressão contra essa cidade de Bashiqa. Duas colunas de milicianos
curdos adentraram a cidade, em seguida aos bombardeios que lhe enfraqueceram as
defesas.
Dada a preponderância dos ataques
iraquianos, com o apoio aéreo estadunidense, assim como da artilharia, os
militantes do E.I. tentam apenas atrasar a progressão com carros-bomba.
( Fonte: Folha de S.
Paulo )
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