Passado o primeiro momento da crise
de imigração, e depois de transcorrido tempo de sua polêmica autorização de ingresso na RFA de cerca de novecentos mil
refugiados da crise síria - o que causou
problemas para a CDU nas eleições regionais de 2015, com o aumento de preferências para o
partido direitista Alternativa para a Alemanha (AfD).
Com o passar do tempo, há a impressão
de que a crise terá passado. A própria Angela Merkel se haverá conscientizado de que a
Alemanha não pode dar, sozinha, resposta à crise imigratória, diante dos
direitistas que querem manter as massas tangidas por Bashar al-Assad (e Putin)
à distância, a exemplo da maioria da UE, como quer o regime fascistóide do húngaro Viktor Orban.
Por ora, o quarto mandato traz ainda
lembranças da permanência de Konrad Adenauer, ainda no tempo da Alemanha
Ocidental.
Mas em um deserto de líderes, e com
adversários na SPD fagocitados pela longa convivência na Grande-Coalizão com a CDU, tudo parece indicar,
por ora, que a Alemanha, e talvez a U.E., diante da fraqueza de seus líderes -
em especial, pela crise surgida com a confusa situação colocada pelo Brexit no Reino
Unido - carecem da experiência e energia da Merkel.
( Fonte: O Globo )
Nenhum comentário:
Postar um comentário