quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Continua imbroglio Renan

                              

      A votação do Supremo ficou inconclusa, como previra a matéria de O Globo da véspera. No entanto, a ação impetrada pela Rede já colheu a maioria necessária para prevalecer, posto que não se possam excluir eventuais condicionamentos.  Votaram a favor da pronúncia de Renan Calheiros, o relator, Marco Aurélio, o benjamin Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Luiz Fux e o decano Celso de Mello.
      Como também previra a matéria de O Globo, o Ministro Dias Toffoli pediu vista do processo, que é um velho expediente processual. Além do óbvio propósito dilatório, quem recorre a tal postura, reconhece a fraqueza da situação perante o objeto da ação (no caso da medida interposta pela Rede, o atual presidente do Senado). É de notar-se, outrossim, que  a postura geral de Toffoli na Corte, depois de acenar aberturas que foram saudadas com os louvores a que faziam jus, parece ter mudado de posição.
      Por outro lado, não votaram ainda a Presidente Carmen Lúcia, e por ausência, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Já  Luis Roberto Barroso se declarou impedido por motivos pessoais.



( Fontes: O Globo, sites da Folha e do Globo )

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