Depois da confusão que armara, comunicando
ao Congresso de novos e-mails descobertos no computador de
Anthony Wiener, o marido separado da auxiliar Huna Abedin e acusado de
pedofilia, e que poderiam atingir a Hillary Clinton na questão de e-mails já investigados pelo FBI, eis que, na véspera da eleição, o Diretor
do F.B.I., James Comey ora vem comunicar ao Congresso que nada foi encontrado que possa incriminar a então Secretária de Estado Hillary Clinton.
Após a confusão que Comey criara, levando
ao conhecimento do Congresso a descoberta do computador de Anthony Wiener, o
pedófilo e esposo afastado da principal secretária da candidata, Huna Abedin, e
diante da reação das lideranças congressuais,tanto democratas, quanto
republicanas, causada pelo relativo pouco discernimento de sua ação, que
poderia influir negativamente no pleito, o diretor Comey determinara pesquisa
de urgência no referido computador.
Terminado o
consciencioso exame, feito pelos peritos do F.B.I., verificou-se que no aludido
computador só havia cópias de comunicações de Hillary já do conhecimento do
Bureau, assim como e-mails relativos
à secretária Huna, bem como do própro possuidor do aparelho.
O céu se
desanuviou para Hillary diante da comunicação do Federal Bureau of Investigations
de que nada existia em termos de eventual prova, enquanto a eventuais crimes pela Secretária de
Estado na utilização do servidor particular de e-mails, mesmo após terminado o exame do computador de Anthony
Wiener.
Por outro
lado, não se poderia esperar outra reação
do concorrente Donald Trump, que nos últimos dias corre, desesperado, de um
lado para outro do continente dos Estados Unidos, na vã busca de votos, que estão
minguando, pela mensagem e o consciencioso trabalho de sua grande adversária,
que ao invés de dividir se empenha em reunir o povo americano. Não espanta
decerto que tal defensora dos fracos e pobres, assim como das pessoas que têm
coragem de expressar as próprias opiniões, tenha coletado na sua longa, mas
pacífica marcha, grupelhos de pessoas que a ela odeiam, menos pelo que
expressa, do que pela própria resolução
e coerência, em atendimento ao dever de
levar à toda parte não só a Constituição dos Estados Unidos da América, mas o que ela traz consigo em termos de
respeito ao próximo, de oportunidades iguais aos filhos da América, assim como
o gesto largo do país continental que não teme do estrangeiro a sua voz e
aporte, porque nenhuma Nação,
mesmo com a pujança, a força e a liberdade dos Estados Unidos da América,
deles não pode prescindir, por grande e poderosa que seja, eis que, se o
fizesse, cometeria duplo e gravoso erro: desprezaria quem a ajudara a levantar-se
no seio das Nações, bem como menosprezaria as pequenas parcelas, que uma vez
juntas aportaram o que de mais precioso tinham no concerto das Nações.
Se as
muralhas terão sempre o estigma de precursoras da decadência - para onde voe a
mente curiosa do historiador, se na China imperial, ou se na velha Roma, nenhum
desses portentosos muros valeu a tais grandes Nações um futuro livre de
invasões - não haverá força maior da que acolhe o estrangeiro que bate à porta
das Américas em busca de trabalho e da respectiva dignidade que vem junto com o
suor de cada dia.
Nessa
grande festa da Democracia Americana, não se fale de declínio, nem de medo do
estrangeiro, nem de perseguição àqueles que só colimam, como no velho Oeste,
mais um lugar à mesa, para honrar o Senhor, e cooperar na maravilhosa faina de
um trabalho honesto, aturado e respeitado.
As
mulheres estiveram por demasiados séculos como valerosas lutadoras. É mais do
que tempo de dar-lhes iguais oportunidades, para que o porvir venha a ser ainda
mais generoso e próspero. Generosas como sempre, somando mais do que dividindo,
lhes anima o propósito de igualmente contribuir, com a doce paridade dos
direitos e deveres, que mais sabe se realizada em grande e esplêndida marcha,
que tem como meta o bem maior dos
Estados Unidos da América.
Com o júbilo e a confiança das magnas
ocasiões, por toda a parte soa a hora grande de deixar afinal passar tal exército
da esperança, do país mais poderoso do Universo, que agora vai assomar, sob o
comando de provada lutadora, que leva nas mãos o singelo bastão que lhe abre
todos os rincões, portentosa e dignificante
mensagem, de quem vê abrir-se, pelo suor e a determinação do Povo americano, a
meta maior de fazer o bem em todas as terras que abracem as suas fronteiras.
( Fontes subsidiárias:
The New York Times, Estado de S. Paulo )
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