Caco Barcelos, da Profissão
Repórter, da Rede Globo, foi vítima de covarde agressão por elementos
fascistóides. Sabem qual era o 'crime' que estava perpetrando? O de entrevistar
e filmar os protestos e distúbios populares ao ensejo das medidas propostas
pelo Governador Pezão para encontrar saída para a crise nas verbas estaduais.
Não será a primeira vez, nem a última,
que se perseguem as testemunhas e os repórteres que estão presentes para filmar
protestos populares.
O que terão visto esse punhado de
arruaceiros e supostos valentões no repórter sério que é Caco Barcelos, cujo
programa Profissão Repórter nos desafia a todos para enfrentar a hora alta,
dada a sua cobertura séria e honesta de todas as atividades, toleradas ou não,
da cidade grande.
Pois não é que a sua presença irrita a
um bando de desordeiros, que lá estão pela violência e a intimidação, a ponto de
persegui-lo como se fosse alcaguete, quando ali estava para testemunhar das
lutas populares.
Como se fosse geni, nele atiraram cones de tráfico, e outros objetos não
identificados, como se ele, o famoso e corajoso repórter, de tantas barras e
tantas lutas, fosse suposto traidor, a soldo da Polícia.
Quem defende a notícia, não tem medo
dos que fazem o seu trabalho para registrar as lutas e os protestos populares,
em reação à revolta de pagar o pato por problemas que não foram por eles
criados.
No momento em que esses supostos manifestantes
de canto de esquina partem em cima de quem não está ali para dedurar ninguém,
mas sim para mostrar os estragos feitos por políticas néscias ou desonestas.
Não é maltratando e escorraçando o mensageiro
que se vai ganhar a guerra da informação.
Repórter não é força-auxiliar da
Polícia. E no momento em que demonstrantes viram arruaceiros e intimidadores,
algo está muito errado com a própria causa.
( Fonte: site de O Globo )
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