Depois da súbita e
inaudita intervenção pelas declarações do diretor do FBI, James B. Comey na
campanha presidencial, e a temporária vantagem de um ponto de Donald Trump, a
democrata Hillary reagiu e, embora não retomasse a larga diferença que mostrara
anteriormente, a corrida voltou a favorecer a senhora Clinton.
No entanto, a sua margem sobre o
republicano ficou mais estreita do que era antes. 45% dos possíveis eleitores a favorecem, contra 42% para Mr Trump.
Assinale-se que cerca de 22 milhões de americanos já votaram
antecipadamente.
As vantagens entre os candidatos sobre o respectivo adversário se distribuem da seguinte forma:
enquanto Trump supera a rival entre os homens por onze pontos,
Hillary tem vantagem no gênero feminino
de catorze pontos.Nesse contexto, cresceu o apoio feminino à candidata
democrata, eis que as mulheres brancas que tinham apoiado majoritariamente os
candidatos republicanos nas últimas três campanhas presidenciais, agora estão
divididas em parcelas iguais nesta eleição.
Quanto à influência das revelações de
última hora acerca dos dois candidatos, seis em dez votantes disseram que tais
notícias não faziam maior diferença. Sem embargo, as notícias negativas sobre
Mr Trump pesaram mais (quatro em dez) do que as últimas novas sobre a questão
dos e-mails, em que apenas um terço
mudaria de posição.
Dentre os que estão com Hillary, o
apoio é bastante forte nos afro-americanos, mulheres, brancos com grau
universitário e votantes mais jovens. Trump também tem apoio mais consistente
entre os brancos, homens, brancos sem grau universitário, evangélicos brancos,
Católicos brancos e pessoas mais idosas.
São assaz escassas as possibilidades de mudança nas respectivas
posições, e ambos candidatos gozam do apoio dos votantes do
respectivo partido. Os independentes
políticos, que apoiaram Obama em 2008 e Mitt Romney em 2012, se acham atualmente
divididos.
( Fonte: The New York
Times )
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